Contexto organizacional de trabalho são causas da Síndrome de Burnout, diz psicóloga.

Palestrante da Jornada de Psicologia abordou problemas de estresse que podem surgir da rotina profissional.
A Síndrome de Burnout, popular estresse crônico, são decorrências do contexto organizacional de trabalho. A afirmação é da psicóloga Adriana Onofre Schmitz ao palestrar no miniID_CURSO “Sindrome de Burnaut no contexto hospitalar: da avaliação à intervenção”, durante VI Jornada Acadêmica de Psicologia. Ela aponta que as dificuldades encontradas no trabalho por conta da extensa carga horária, a relação com os colegas e a exigência da cura dos pacientes, são fatores essenciais para o surgimento da síndrome. Embora afete indivíduos de qualquer profissão, a área da saúde é onde a síndrome ocorre com maior freqüência. Caracterizando um ID_TIPO de estresse ocupacional, durante o qual a pessoa tem o desgaste físico e emocional, resultando em exaustão e comportamento agressivo, o indivíduo passa a encontrar dificuldade de corresponder com a demanda de trabalho. “Boa parte dos sintomas também é comum em casos de estresse convencional, que se mostra por atitudes negativas e grosseiras em relação às pessoas atendidas no ambiente profissional e que por vezes se estende também aos colegas, amigos e familiares”, explica a psicóloga. Não somente as relações de trabalho podem levar ao estresse crônico. Adriana Shmitz, que é especialista em Gestão de Pessoas, aponta que características individuais podem incentivar o estabelecimento da síndrome, tais como o idealismo elevado, excesso de dedicação, perfeccionismo, rigidez. “Em geral, são indivíduos que gostam e se envolvem com o que fazem, não medindo esforços para atingir seus próprios objetivos e os da instituição em que atuam” explica. Dessa forma, o ambiente de trabalho e as condições organizacionais são fundamentais para que a síndrome se desenvolva, mas a sua manifestação, segundo a especialista, depende da reação individual de cada pessoa frente aos problemas que surgem na rotina profissional. “Diferentemente do estresse convencional, o Síndrome de Burnout passa a ser uma apatia que leva ao processo de depressão e o indivíduo encontra dificuldade em desenvolver suas atividades”, reiterou. O processo de intervenção consiste no trabalho voltado aos funcionários da empresa. A especialista comenta que encontrado o foco da síndrome é necessário fazer sessões de atendimento de acordo com cada caso. Se realizar um trabalho coletivo, deverá ser voltada a atenção dos funcionários. (FV)

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