UNIARTE é aberta com grande show de música regional.

Um dos grupos mais populares de Mato Grosso do Sul, e reconhecido em todo o país, abriu a XXIII UNIARTE, ontem à noite, com um show memorável de música regional. O “Chalana de Prata” empolgou o público universitário com suas canções que falam do amor e das belezas da terra, nos ritmos mais populares do Estado – o chamamé, a polca, o xote e o rasqueado. Entre os seus integrantes, estão Dino Rocha, considerado um dos maiores sanfoneiros do Brasil, e os cantores, instrumentistas e compositores Celito Espíndola, Paulo Simões, João Bosco e Guilherme Rondon. Eles abriram o show “Recicle, Ame, Viva”, a “toda velocidade”, com as canções “KM 11” e com o potpourri – mistura musical hoje chamada de “medley”, como salientou Espíndola – de “CDATA_HORA, cDATA_HORA, violão”. O público cantou junto nas toadas “Chalana” e “Trem do Pantanal”. Mas, na maior parte da apresentação, músicas como “Quero-quero”, “Baile Pantaneiro” e “Prazer de Fazendeiro” mantiveram um ritmo incontrolável para os “dançarinos de plantão”. “A sanfona mexe com as pernas, não dá para segurar”, disse o coreógrafo Índio Guaracy, do CTG “Querência do Sul”. Na parte final, a apresentação virou um alegre e descontraído baile. “É um prazer enorme estar aqui, em Dourados, e maior ainda de tocar em uma universidade local, que apóia a arte local e faz um encontro sobre meio-ambiente, vocês estão de parabéns”, disse o violonista Guilherme Rondon. No mesmo tom, o baixista e principal vocalista do grupo, Celito Espíndola, parabenizou os organizadores da UNIARTE pela escolha temática da exposição. “Estamos muito felizes de participar desta festa maravilhosa que inicia, hoje, com assuntos sérios, mas é sempre bom celebrar”, disse Celito. A abertura solene da XXIII UNIARTE aconteceu pouco antes do show, e foi presidida pela pró-reitora de Ensino e Extensão, Terezinha Bazé de Lima. (JR)