Com a expansão das indústrias, usinas e empresas de grande porte, uma profissão que vem ganhando mais espaço no mercado de trabalho é a de engenheiro mecânico. Durante a 1ª Semana Acadêmica de Engenharia Mecânica da UNIGRAN, acadêmicos e profissionais da área se reuniram para discutir as “Perspectivas para o Futuro”.
A programação do evento contou com palestras e minicursos. O presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Mecânicos/Regional MS – ABEMEC-MS, Marco Aurélio Candia Braga, falou sobre os avanços da área, aberturas de novas vagas no mercado atual e a expectativa para os próximos anos.
“O mercado está muito bom, o estado está em expansão na fase industrial, na parte de normas de seguranças de máquinas e equipamentos. Há ainda, a nova lei do Detran que rege o desmanche de automóveis, na qual exige um engenheiro mecânico responsável, para ter uma ideia nós temos 300 desmanches no estado, temos 400 engenheiros mecânicos, quer dizer, está todo mundo empregado”, garante Marco Aurélio.
Por ser um mercado novo, o presidente da ABEMEC-MS afirma que daqui cinco anos vão começar a requisitar mais profissionais para trabalhar. “O profissional pode prestar serviços para várias empresas, há a necessidade de uma renovação, temos hoje uma base de 420 engenheiros mecânicos, é pouco perto do que precisamos. Então, tem que estudar para se posicionar no mercado, pois vai ser necessário para o desenvolvimento industrial, dos setores agropecuário, agroenergético, entre outros”, aponta.
O engenheiro mecânico, Luiz Bellé, comentou sobre o papel do profissional face aos requisitos da Norma Regulamentadora NR-13, que estabelece requisitos mínimos para gestão da integridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas tubulações de interligação nos aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança e à saúde dos trabalhadores.
“Essa norma técnica tem como objetivo proteger o trabalhador da área de equipamentos da engenharia mecânica. É um papel de muita responsabilidade, pois o resultado significa e até garante a integridade do trabalhador. Em contrapartida um trabalho mal executado, sem os critérios adequados, coloca em risco as pessoas, por isso é preciso trabalhar com bastante seriedade”, destaca Luiz Bellé.