Ciclo de palestras aborda diferentes campos da Biomedicina.

A Pró-Reitoria de Ensino e Extensão e a Coordenação de Biomedicina da UNIGRAN realizaram, nesta segunda-feira, o “II Ciclo de Palestras de Biomedicina”, no Anfiteatro do Bloco I da Instituição. O evento teve o propósito de mostrar aos acadêmicos as perspectivas profissionais da área, com enfoque nas competências e campos de ação dos biomédicos. A pró-reitora Terezinha Bazé de Lima fez a abertura e falou sobre o perfil do biomédico, de suas habilitações, competências e domínios. Segundo a coordenadora do ID_CURSO de Biomedicina, Valdelice Oliveira Burgos, a importância das palestras, para os acadêmicos, está no aprofundamento dos temas abordados em sala de aula. “O conhecimento técnico consciente, científico, a competência de refletir e a análise crítica, tudo isso é importante para os acadêmicos do ID_CURSO.”, explicou. A professora disse ainda que existe também a necessidade de atualização sobre todas as áreas da Biomedicina. De acordo com o professor Alcides Moreira da UNIGRAN, que ministrou a palestra sobre “Farmacologia dos Analgésicos e Antiinflamatórios”, de 75 mil casos de intoxicação por ano no Brasil, 24 mil são caudados por medicamentos. Disse também que o jeito de se reduzir esses números é regular as dosagens dos medicamentos, daí a importância de os acadêmicos de Biomedicina participar das palestras. O professor Ariel Azevedo, que ministrou a palestra sobre “Alterações Laboratoriais relacionados com Esteroidais e Biomedicina”, revela que 20 mil pessoas morrem por ano no Brasil em decorrência da auto-medicação. As causas que ele aponta são a propaganda desenfreada e massiva, a dificuldade e o alto custo de se conseguir uma opinião médica, o desespero e a angústia desencadeada pelos sintomas, a falta de regulamentação e fiscalização daqueles que vendem e o uso abusivo de antibióticos. Para o representante da Cargill Seara, Marcelo Luis Dresch, que ministrou a palestra sobre “Tratamento de Efluentes”, é válido este ID_TIPO de palestra, pois, diz respeito ao meio-ambiente e à qualidade de vida. “Você tem que estar ligado com as inovações na área ambiental, tanto de análises de água, como de análise de efluente, e as novas tecnologias que estão surgindo nessa área”, falou ele. (BD / JR)