Presidente do Crefito-9 quer dos fisioterapeutas maior produção científica .

Em reunião com fisioterapeutas da Grande Dourados, quarta-feira, na UNIGRAN, o presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 9ª Região, Cássio Fernando Oliveira da Silva, defendeu a institucionalização do que define de uma política profissional para a categoria. Dessa forma, os fisioterapeutas aumentariam sua representatividade perante os órgãos públicos e empresas privadas de saúde, assegurando maiores espaços de trabalho e remuneração mais elevada, apesar de que a profissão é uma das que mais crescem na área de saúde, em número de profissionais e de participação nos serviços de saúde. Contudo, numa época em que algumas profissões reivindicam exclusividade de uso sobre determinados conhecimentos – caso do projeto de lei do Ato Médico, contra o qual há doze Conselhos de profissões da saúde – a produção científica dos fisioterapeutas passa a ser fundamental. “É uma questão de investir na profissão. Muitas vezes, o recém-formado, e mesmo outros profissionais, diz para si: “não vou mais estudar, agora, vou trabalhar e trabalhar” quando, na verdade, se ele fizer a parte cientifica, o trabalho vai acontecer naturalmente, ele vai ganhar campo e ser bom naquilo que se especializou, ao mesmo tempo que a produção cientifica dele vai ser muito boa para a profissão”, analisou o presidente do Crefito-9. O Crefito-9 fiscaliza o exercício da Fisioterapia no Acre e em Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Cássio Oliveira também propõe que os fisioterapeutas desses Estados se unam em associações e sindicatos. “O profissional precisa ser mais politizado, falando social e profissionalmente, desde a produção cientifica e cultural, porque, daí, se consegue com mais facilidade projetos de leis, agregar forças, e a profissão precisa disso”, analisou.