Seminário discute direitos e lança Convenção 169 em línguas indígenas

O painel contou com a presença da representante da OIT, Thaís fortuna
No último dia 18, a UNIGRAN realizou a abertura oficial do VIII Seminário Indígena. Além de uma apresentação cultural de dança Guateka, o evento apresentou um painel de discussão sobre a Convenção 169 sobre os direitos indígenas e lançou o CD e o livreto: “Convenção 169 e suas resoluções”, um projeto de tradução executado pela Instituição. No painel estava presente a representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Thaís Fortuna, o advogado e membro coordenador do Observatório de Defesa dos Direitos Indígenas, Wilson Matos e a Dra Samia Roges Jordy Barbieri, presidente da Comissão Permanente de Assuntos Indígenas da OAB/MS. O mediador da mesa foi o procurador do trabalho de Dourados, Jeferson Pereira. Segundo a representante da OIT, a Convenção 169 é um instrumento normativo internacional, que tem por objetivo promover a autonomia dos povos indígenas e tribais, “a convenção reconhece a necessidade de promoção e fortalecimento dos direitos desses povos. Ainda de acordo com Thaís Fortuna a promoção do diálogo social com as comunidades além de promover autonomia gera um melhor desenvolvimento e a manutenção da cultura e das tradições”. Para elaborar as traduções a UNIGRAN se responsabilizou por organizar um edital e selecionar profissionais indígenas para traduzir os textos, o processo durou dois meses. Na noite de abertura o resultado do trabalho foi visto com o lançamento do CD e do livro. “Compreendamos que facilitar o acesso a informações nas próprias línguas indígenas para os sujeitos de direito da própria convenção é um trabalho fundamental para que eles possam fazer valer seus direitos”, disse Fortuna. O coordenador do Observatório de Defesa dos Direitos Indígenas, Wilson Matos, que é indígena, relata que o evento desperta e traz um esclarecimento do que é a cultura indígena do que são e do que querem os índios, ”já falaram por nós durante 512 anos, agora precisamos ser protagonistas de nós mesmos, dizer o que queremos e o que pensamos”. Quanto ao material traduzido o advogado fala, “o mais importante é isso estar escrito na própria língua, em que os próprios índios vão poder entender em sua língua mãe o que aquela legislação está prevendo”, finaliza. Confira a Convenção 169 nas línguas indígenas pelo link: http://www.onu.org.br/convencao-169-sobre-povos-indigenas-e-tribais-e-lancada-nas-linguas-guarani-kaiowa-e-terena/ (IO)

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