Extensão diferencia a formação acadêmica e profissional.

Em visita à UNIGRAN, nesta quinta-feira (30), a presidente do Forexp (Fórum de Extensão das Instituições de Ensino Superior Particulares), Débora Lima Nunes Sales, disse que a atividade extensionista é insubstituível na formação do aluno. “Um profissional que trabalha com problemas reais, começa a imaginar soluções para problemas reais e a se engajar como cidadão, não só enquanto profissional, na solução desses problemas, sem dúvida é um profissional diferenciado”, afirmou. Débora Nunes reafirmou que, associada à pesquisa e ao ensino, “a extensão é um mecanismo formativo por excelência”, uma vez que favorece a elaboração de um ensino de bases reais. Ou seja, o conhecimento aprendido na prática é refletido e sistematizado em sala de aula e costuma gerar soluções próprias para questão. Um problema específico, como por exemplo, a desnutrição, pede respostas particulares e originais, conforme os hábitos alimentares de cada região. Nesse sentido, a extensão, que é caracterizada ainda pela transferência de tecnologias e de conhecimento científico para a sociedade, tem objetivos de desenvolvimento social e melhoria da qualidade de vida. A presidente do Forexp acrescenta que a extensão trabalha com propostas de emancipação e da autonomia, não se confundindo com assistência ou com o assistencialismo, especialmente, nos casos de atuação comunitária. “A lógica extensionista, na sua versão mais atual, é da emancipação. O processo emancipador é naturalmente um processo de diálogo, de respeito ao outro, ao seu modo de entendimento do mundo, e esse é um processo que passa pela sociedade como um todo. O caminho é reforçar as capacidades das pessoas – isso está no disID_CURSO, e nem sempre em todas as práticas –, mas os verdadeiros extensionistas focam nisso: no reforço das capacidades das populações com quem trabalha”, explicou. Débora Nunes participou, em Dourados, do 4º (Congresso Brasileiro de Extensão Universitária), realizado nesta semana, nos campi da UFGD e UEMS. A professora veio de Salvador, Bahia, e conheceu também as aldeias de Dourados. A visita oficial à UNIGRAN foi feita em agradecimento pelo apoio da Instituição à representatividade das IES particulares no Congresso, em nome do Forexp, na fase preparativa do evento. “A gente veio fazer uma visita de agradecimento, de reconhecimento da UNIGRAN e todo mundo ficou muito surpreso, pela organização, pela estrutura material vocês estão de parabéns”, disse a professora.