Acadêmicas da UNIGRAN trabalham em equipes da Funasa, contra a desnutrição.

Sete acadêmicas do 4º ano de Nutrição da UNIGRAN desenvolveram um trabalho de estágio de grande relevância social, neste sábado. Na foto, da esquerda para a direita, Daniela Bitencourt, Simone Fernandes, Viviane Fabri, Jaqueline Pezzini, Fernanda Inareja, Letícia de Freitas e Juliana Barros integraram o mutirão de saúde, na área indígena de Amambaí. O mutirão, que foi organizado pelo Departamento de Saúde Indígena (Desai), da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), contou com médicos, enfermeiros e nutricionistas, além das estagiárias aqui da Instituição. A força-tarefa contra a desnutrição envolveu mais de 30 pessoas, sob a supervisão do diretor do Desai, Alexandre Padilha. Cada uma das estagiárias da UNIGRAN atuou em uma equipe multiprofissional, averiguando o peso e a estatura de 499 crianças das Aldeias Limão Verde, Jaguari, Guaimbé e Amambai. Os médicos e nutricionistas investigaram sintomas de desnutrição e de outras doenças nas crianças. Três delas foram internadas em hospital e duas foram colocadas em observação. Os dados obtidos nessa pesquisa foram encaminhados a Brasília, onde serão tabulados, para fins de comparação com novos levantamentos que deverão ser feitos mensalmente, daqui para frente. Na análise prévia dos dados, observa-se que a desnutrição infantil nas Aldeias de Amambai não é epidêmica, mas, na impressão das acadêmicas da UNIGRAN, “há muitas crianças no limiar da doença”, conforme relatou Jaqueline. As estudantes - que puderam conhecer mais de perto a realidade da questão indígena – avaliam que para conter essa ameaça, deve-se iniciar ações de educação alimentar nas aldeias, com foco no melhor aproveitamento dos alimentos, tanto dos reID_CURSOs de que já dispõem, como a abóbora (que os índios geralmente rejeitam), quanto das cestas-básicas que recebem. “Por exemplo, as índias costumam cozinhar todos os alimentos juntos – feijão e arroz, tudo na mesma panela (o feijão fica duro) -, e quando cozinham o fubá, usam todo o pacote de uma vez, aí sobra comida e estraga”, observa Simone.