Páscoa: ressurreição e conversão

Artigo

Fábio Henrique Cardoso Leite, filósofo e professor da UNIGRAN

Estamos nos aproximando de uma das datas mais importantes que nós, cristãos, podemos celebrar: a Páscoa. Quando penso na Páscoa, me recordo os momentos de infância, em que celebrávamos a ressurreição do Salvador, Jesus Cristo. Depois desta celebração e do diálogo que tínhamos em família sobre o momento que acabamos de participar, ganhávamos o ovo de chocolate.

Hoje a Páscoa deve ser para nós o momento de ressurreição e, ao mesmo tempo, de conversão, esta conversão não momentânea, mas uma conversão do coração, de atitude e reconhecimento Daquele que morreu por cada um de nós.

O mundo está passando por uma grande mudança, tanto climática, quanto humana, a desvalorização pela vida e pelo bem está aumentando assustadoramente, precisamos de mudança, precisamos de atitude cristã, precisamos orar diariamente.

Celebrar a Páscoa é mais que comprar, abrir e saborear o ovo de chocolate. Celebrar a Pascoa é reviver a nossa infância, reviver a ressurreição. Quando é perguntado para a criança e, até mesmo, para um adolescente, o que vem a ser a Páscoa, muita destas não têm conhecimento da origem e da importância.

Mas se for perguntado o símbolo da Páscoa, todos responderão o ovo de chocolate. Fico pensando que a mídia (não generalizando), é mais forte que o momento tradicional, mais forte que o amor que deveríamos pregar em família. Não faço um julgamento, apenas uma reflexão sobre o meu amor e o meu dever enquanto cristão.

Qual a minha parte nesta história? O que faço para celebrar a Páscoa? Muitos não veem a hora de chegar o “feriadão” para fazer um churrasco ou viajar, isso é muito bom, mas tenho participado das celebrações que a Igreja pede, com amor e com o coração aberto, à conversão?

Deus é tão bom que nos deixou o livre arbítrio, Deus é tão amoroso que deu o seu Filho para ser morto por cada um de nós, isso para nos salvar e mostrar o quanto Ele nos ama. Mas qual a minha contribuição? Qual o meu amor para com Deus?

Fico pensando, se Deus fez isso e muito mais por mim, por que não retribuo há ele através das minhas atitudes de cristão? A retribuição seria ajudar a pessoa necessitada, amar a família, respeitar o próximo e, o mais importante, celebrar a vida, a minha vida! Me libertando das correntes do consumismo, me libertando do comodismo...

Desejo a cada um, uma feliz e santa Páscoa. Deus não quer sofrimento, Ele quer atitude que vem do coração. Ame a sua vida, e ame a todos com amor cristão.

Meus irmãos e minhas irmãs em Cristo, viva plenamente a cada momento, lembrando que Jesus como homem viveu, amou, sofreu e ressuscitou. Nós podemos viver, sofrer e amar para ressuscitar no outro a esperança, a paz, a alegria e, acima de tudo, o amor.

Ame sem pedir ou esperar algo em troca, se doe sem medir as consequências. Cristo teve uma missão, nós temos uma missão, pois amar é um dom, amar é ressuscitar a boa nova em minha vida e na vida do outro.

Feliz e abençoada Páscoa.

* Prof. Fábio Henrique Cardoso Leite
Filósofo – professor da UNIGRAN
Coordenador da Pastoral Universitária da diocese e da UNIGRAN

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