Palestras e oficinas marcam Semana de Arquitetura e Urbanismo na UNIGRAN

Arquitetura e Urbanismo

Durante a oficina os acadêmicos acompanharam a montagem de uma maquete

A 6ª Semana Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo da UNIGRAN recebeu diversos profissionais para contribuir na formação dos acadêmicos. Palestras e oficinas foram oferecidas com a finalidade de incrementar os conhecimentos adquiridos nos bancos da faculdade. Uma das palestras foi “Design Paramétrico e Produção Digital”, ministrada pelo arquiteto Gilfranco Alves, de Campo Grande.

O tema abordado pelo arquiteto trata-se de um tipo de programação que modifica a maneira de projetar. “Tradicionalmente tem-se uma ideia, faz um croqui [rascunho], depois que resolve, vai para o computador representar isso. Já o design paramétrico tem que definir parâmetros antes de qualquer coisa e na definição desses parâmetros começa a fazer perguntas e responder e, ao final desse processo, o software vai ajudar a construir o projeto, dar o resultado”, explica Gilfranco.

Para o arquiteto, a atualização através das semanas acadêmicas é importante e, com a era digital, isso pode ser constante. “Estamos conectados em rede com o mundo inteiro, temos uma cultura digital que permite que todos estejam atualizados o tempo inteiro. Então não cabe mais dizer: moro no interior do MS como vou competir com o arquiteto de Nova York? Sim, você pode, a informação está disponível para todo mundo”, garante.

A oficina “Maquete Física” trazida pelo arquiteto e membro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Claudio Lucchesi, atraiu mais de 80 participantes. Segundo o ministrante, a maquete física e a feita no computador não apresentam diferenças no resultado final. “Porém, o estímulo das pessoas quando veem a maquete é totalmente diferente. Ao construir uma maquete física, o cliente enxerga com outros olhos. A maquete influencia muito na hora de comprar um apartamento. O cliente já fica imaginando como será a cozinha, a sala e o quarto de sua casa. A reação é diferente”, destaca.

Já a oficina da arquiteta Monad Clemente aguçou a sensibilidade dos estudantes, pois tratou sobre “Acessibilidade”. Durante a oficina, Darlan Luiz Hinterholz, cadeirante há 20 anos deu seu depoimento, “eu moro sozinho, então não tenho ninguém para ajudar em alguma tarefa difícil. Minha casa é totalmente adaptada para circular livremente. Mas as cidades não estão adaptadas para os cadeirantes. Não há acessibilidade e conhecimento das pessoas com relação aos portadores dessa deficiência. É necessária uma atenção maior para esses detalhes”.

Com cadeiras de rodas e alguns obstáculos, os acadêmicos puderam sentir na pele a situação. “Essa experiência ajuda a exercitar a nossa mente. Todas as vezes que eu for montar um projeto pensarei muito na acessibilidade”, declara a acadêmica do 6º semestre, Ana Claudia Zamarela Flores. “A ideia da oficina era isso, fazer o aluno vivenciar como o portador de deficiência se move. Eles têm que pensar no portador de necessidade especial, tanto pra fazer rampa, prever os elevadores, os banheiros. Então, com essa vivência no momento em que eles vão fazer o projeto, eles terão ideia, sentirão na pele como é a dificuldade de ir de um lugar para outro em uma cadeira de rodas”, afirma a arquiteta Monad. [IO/WD]

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