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Como as ciências econômicas influenciam no dia a dia?


O termo ‘economia’ é bastante utilizado pelos meios de comunicação. Geralmente está relacionado com notícias sobre o crescimento de um país, importação, exportação, dívida pública e privada, entre outros.

Apesar de parecer distante, as ciências econômicas estudam esses fenômenos e ainda inúmeros fatores mais próximos da nossa vida do que imaginamos.

Confira a seguir alguns aspectos das ciências econômicas e como estão presentes no cotidiano. Saiba mais e se beneficie dessa informação nas suas finanças pessoais.


O QUE É A MICROECONOMIA?

A microeconomia estuda o comportamento individual dos consumidores e das empresas. Segundo Gabrielle de Lima, doutora em Economia e Finanças pela Universidade Católica de Brasília (UCB), no caso das finanças pessoais presentes diariamente na vida dos cidadãos, “a microeconomia auxilia nas escolhas de consumo das famílias ou dos indivíduos em relação a diferentes tipos de bens, de acordo com seus preços, com a renda dos consumidores e com os preços de outros bens”.

É um erro pensar na economia como algo distante, pois existem pilares econômicos que podem contribuir na economia doméstica. Para Gabrielle, a lei da oferta e da demanda é o principal, mas alguns temidos termos econômicos como inflação, taxa de juros e taxa de câmbio também são importantes. “Uma vez que o indivíduo entende o que é cada um, fica mais automático e menos difícil de lidar com as finanças pessoais”, explica a professora.

ORÇAMENTO FAMILIAR

As famílias estão em constante uso dos seus conhecimentos econômicos, até mesmo quando escrevem sua lista de compras do mês. “Imagina quando chegam ao mercado, começam a colocar em prática diversos conceitos e teorias econômicas que nem sequer imaginam, mas que nós economistas sabemos que existem. Por exemplo, o conceito de bens normais e bens inferiores, inflação, teoria da escolha do consumidor, teoria da demanda e por aí vai”, comenta a economista Gabrielle.

Outro interesse que vem crescendo dentro do orçamento familiar são os investimentos. Para a doutora, o interesse em investir se baseia, basicamente, no risco do investimento, nas expectativas em relação ao mercado e na demanda. Então, quando estes fatos econômicos são favoráveis, a tendência é que o investimento aumente. “Se os indivíduos confiam nas condições econômicas do país e dos mercados e se têm boas expectativas em relação à economia, haverá investimento”, esclarece.

DICA PARA OS ENDIVIDADOS

O primeiro passo para sair do vermelho é entender o tipo de endividamento em que a pessoa se encontra. A economista explana que “se o indivíduo está, por exemplo, usando o cheque especial, uma dica seria buscar um empréstimo cuja taxa de juros seja menor do que a cobrada para usar o cheque especial. Pegar este empréstimo e pagar em dia, claro. Depois de ter a conta em ordem, atuar racionalmente, ou seja, não gastar mais do que o condizente com sua renda”.

O consumo consciente é um dos fatores das ciências econômicas. “Uma das hipóteses da Teoria do Consumidor é que todos os consumidores são racionais, ou seja, não consomem mais do que sua renda. Acredito que o consumo consciente se baseia em partes nesta premissa”, comenta Gabrielle.

ESTUDAR A ECONOMIA

Como pudemos perceber, as ciências econômicas se relacionam com o cotidiano das pessoas diretamente e diariamente. Basta nascer para viver a economia, pois desde os primeiros dias de vida, o indivíduo se torna um consumidor e assim será para o resto da vida.

“Ao crescer e se desenvolver o indivíduo fará parte da força de trabalho, realizará poupança ou investimentos, melhorará sua capacidade intelectual e produtiva, buscará melhores rendimentos e lucros, conversará com amigos e familiares a respeito de temas econômicos”, lembra a doutora. A Economia está em toda parte e é dessa forma que a graduação na área se relaciona com o dia a dia.

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SOBRE GABRIELLE DE LIMA

Possui doutorado em Economia e Finanças pela Universidade Católica de Brasília (UCB), mestrado em Economia e Finanças pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e graduação em Economia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). É professora da UNIGRAN há mais de 10 anos, contribuindo tanto no ensino a distância como no presencial.

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