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A qualidade do ar influencia nossa saúde?

Postado em 31/10/2025

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A qualidade do ar que respiramos afeta diretamente nossa saúde e bem-estar diário. Estudos recentes mostram que aproximadamente nove em cada dez pessoas no mundo respiram ar contaminado por poluentes nocivos.


O impacto dessa exposição vai além do desconforto imediato — irritação nos olhos ou garganta são apenas sinais superficiais. As consequências da má qualidade do ar incluem o desenvolvimento de doenças respiratórias crônicas e problemas cardiovasculares graves.


Compreender a relação entre poluição atmosférica e saúde torna-se essencial para tomar decisões informadas sobre proteção pessoal. Este conhecimento permite identificar riscos, reconhecer sintomas precoces e adotar medidas preventivas eficazes.


O que é qualidade do ar e seus impactos na nossa saúde?


A qualidade do ar refere-se à medida da concentração de poluentes presentes na atmosfera em determinado local e momento. Esses poluentes incluem material particulado (PM2.5 e PM10), dióxido de nitrogênio (NO₂), dióxido de enxofre (SO₂), ozônio (O₃) e monóxido de carbono (CO) — substâncias que penetram profundamente no sistema respiratório e até na corrente sanguínea.


O ar limpo contém principalmente nitrogênio (78%) e oxigênio (21%), com pequenas quantidades de outros gases. Quando essa composição natural sofre alterações significativas devido à presença de poluentes, surgem riscos consideráveis para a saúde humana. A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 7 milhões de pessoas morrem anualmente devido à exposição a ar poluído, tornando este um dos maiores desafios de saúde pública global.


Tipos de poluição do ar


A poluição atmosférica divide-se em duas categorias principais:

  • Poluição externa (atmosférica): resulta principalmente de emissões veiculares, atividades industriais e queimadas. Os centros urbanos concentram os maiores índices devido ao tráfego intenso e à concentração de indústrias.
  • Poluição interna (doméstica): ocorre dentro de residências e ambientes fechados, causada pelo uso de fogões a lenha, carvão ou querosene para cozinhar. Aproximadamente 2,4 bilhões de pessoas ainda utilizam esses métodos, expondo-se a níveis perigosos de poluentes.


Como os poluentes afetam o organismo


Os poluentes atmosféricos penetram no sistema respiratório através da inalação, causando inflamação nas vias aéreas e nos pulmões. O material particulado fino (PM2.5) consegue atravessar os alvéolos pulmonares e entrar na corrente sanguínea, afetando órgãos vitais como coração e cérebro.


A exposição prolongada compromete a capacidade de oxigenação do sangue e enfraquece o sistema imunológico. O monóxido de carbono, por exemplo, liga-se à hemoglobina com maior afinidade que o oxigênio, reduzindo o transporte de oxigênio para os tecidos. Já o ozônio troposférico causa irritação imediata nas mucosas respiratórias, agravando condições preexistentes como asma e bronquite.


Os efeitos variam conforme o tempo de exposição: exposições agudas provocam sintomas imediatos como tosse, irritação ocular e dificuldade respiratória; exposições crônicas levam ao desenvolvimento de doenças graves, incluindo câncer de pulmão, doenças cardiovasculares e redução da expectativa de vida.


Principais doenças e sintomas causados pela má qualidade do ar


A exposição a poluentes atmosféricos contribui para o surgimento de diversas condições respiratórias, como: 

  • Asma: É caracterizada pelo estreitamento das vias aéreas, resultando em dificuldade para respirar e sons sibilantes. A poluição pode intensificar a frequência e a gravidade dos ataques asmáticos.
  • Bronquite crônica: Provoca inflamação constante dos brônquios, levando à tosse persistente e excesso de muco. A presença de poluentes no ar perpetua a inflamação e piora a qualidade de vida.
  • Enfisema pulmonar: Causa danos progressivos aos alvéolos, reduzindo a eficiência respiratória. A exposição prolongada a poluentes acelera esse processo, comprometendo ainda mais a saúde pulmonar.
  • Câncer de pulmão: A inalação contínua de substâncias tóxicas no ar está ligada ao desenvolvimento de tumores malignos nos pulmões, destacando a gravidade da exposição a poluentes.


A observação do aumento dessas condições em áreas urbanas poluídas ressalta a importância de medidas de controle da qualidade do ar.


Grupos mais vulneráveis aos efeitos da poluição

  • Algumas populações são mais afetadas pelos poluentes devido à sua vulnerabilidade.
  • Crianças: O sistema respiratório em desenvolvimento e a respiração mais frequente tornam-nas especialmente suscetíveis aos danos causados pela poluição.
  • Idosos: Com defesas imunológicas mais fracas e doenças pré-existentes, os idosos são altamente vulneráveis aos efeitos nocivos do ar poluído.
  • Gestantes: A exposição a poluentes pode prejudicar o desenvolvimento do feto e aumentar o risco de complicações na gravidez.
  • Pessoas com doenças respiratórias crônicas: Indivíduos com condições preexistentes são mais sensíveis a poluentes, o que pode agravar seus sintomas e aumentar as complicações.
  • Trabalhadores em ambientes poluídos: Algumas ocupações envolvem exposição constante a poluentes, elevando os riscos para a saúde respiratória.


Reconhecer e proteger esses grupos é essencial para reduzir os impactos da poluição do ar.


Como melhorar a qualidade do ar e proteger sua saúde


Medidas individuais de proteção

Para garantir sua saúde e qualidade do ar, é importante adotar hábitos diários que minimizem a exposição a poluentes. Praticar exercícios em locais fechados durante os horários de maior poluição — geralmente entre 10h e 16h — pode ajudar a evitar a inalação de substâncias nocivas. Em dias críticos, utilizar máscaras específicas é uma medida eficaz para filtrar partículas prejudiciais.


Fechar janelas quando a qualidade do ar estiver baixa impede que poluentes entrem em casa, mantendo o ambiente interno mais seguro. Além disso, purificadores de ar são excelentes para eliminar contaminantes e melhorar a qualidade do ar dentro de casa. Informar-se sobre a qualidade do ar local através de aplicativos e ferramentas online permite ajustar suas atividades conforme necessário.


Ações coletivas e políticas públicas


A melhoria da qualidade do ar depende também de esforços conjuntos e políticas efetivas. Apoiar o uso de transportes sustentáveis e incentivar o plantio de árvores nas cidades ajudam a reduzir a poluição. Participar de iniciativas comunitárias para aumentar as áreas verdes contribui significativamente para a purificação do ar.


Exigir de autoridades uma gestão mais eficaz sobre a qualidade do ar é essencial para mudanças significativas. Optar por alternativas ao uso de carros, como transporte público e caronas, reduz a poluição urbana. Educar amigos e familiares sobre os perigos da poluição torna a ação individual mais impactante.


Apoiar políticas rigorosas que limitem as emissões industriais assegura que as práticas adotadas sejam mais sustentáveis. A implementação dessas medidas resulta em um ambiente mais limpo e saudável, beneficiando a coletividade e mitigando os efeitos nocivos da poluição atmosférica.


A qualidade do ar que respiramos determina diretamente nossa saúde e qualidade de vida, tornando fundamental compreender seus impactos e adotar medidas preventivas. Profissionais de Gestão Ambiental capacitados desempenham papel essencial na identificação precoce de doenças relacionadas à poluição atmosférica e na orientação adequada da população. 


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