TCCs de Fisioterapia da UNIGRAN exploram temas que impactam na qualidade de vida da população

O hall de entrada do salão de eventos da UNIGRAN foi palco da apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) dos acadêmicos de Fisioterapia. A atividade, que marca a reta final da formação dos estudantes, é uma oportunidade para a comunidade acadêmica conhecer as pesquisas desenvolvidas ao longo dos últimos semestres, evidenciando o compromisso do curso com o incentivo à investigação científica e à produção de conhecimento voltada para a melhoria da qualidade de vida.
A coordenadora do curso, professora Andréa Stanieski, explica que o TCC representa muito mais do que uma exigência curricular. “É um momento em que o acadêmico se aprofunda em um tema de interesse dentro da área da Fisioterapia, aplicando, na prática, os conhecimentos adquiridos durante a graduação. Além disso, desenvolve competências fundamentais como a escrita científica, a capacidade de análise crítica e a proposição de soluções que podem beneficiar a profissão e a sociedade”, afirma.
Segundo a coordenadora, as pesquisas realizadas pelos acadêmicos frequentemente se debruçam sobre questões reais enfrentadas por diferentes grupos populacionais. “Muitos dos trabalhos apresentados visam propor melhorias na qualidade de vida de públicos específicos, como idosos, gestantes, pacientes com dores crônicas ou doenças específicas. Assim, contribuímos não apenas para a formação dos futuros fisioterapeutas, mas também para o bem-estar da comunidade”, completa.
O corpo docente também desempenha papel essencial no processo, oferecendo orientação aos estudantes em todas as etapas do trabalho. “Acompanhamos desde a escolha do tema até a escrita final, ajudando os acadêmicos a organizarem suas ideias com base no raciocínio científico e na relevância dos temas abordados”, pontua a professora.
Dentre os trabalhos apresentados, alguns se destacam por sua originalidade e impacto. É o caso do trabalho da acadêmica Thays Cabral de Lima, intitulado ‘Distribuição e Análise das Internações Pediátricas por Varicela e Herpes Zoster no Brasil: Diferenças entre Setores Público e Privado’. A pesquisa, que foi publicada em janeiro de 2024 na renomada revista IOSR Journal of Pharmacy and Biological Sciences, compara dados das hospitalizações pediátricas por doenças preveníveis com vacina, oferecendo subsídios para políticas públicas de saúde.
Outro estudo inovador é o da acadêmica Larissa Rocha Bersi, que investigou os ‘Efeitos da Irradiação Intravascular do Sangue com Laser Associado à Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua na Ansiedade e Depressão em Pacientes com Fibromialgia’. Combinando duas técnicas emergentes, o trabalho é pioneiro no mundo e pode abrir novas perspectivas para o tratamento desses transtornos. Ambos os projetos foram orientados pelo professor Eduardo Henrique Loreti.
Já para a acadêmica Ester Pereira Fortunato, do 7º semestre do curso, o desenvolvimento do TCC foi uma jornada de descobertas. Seu trabalho, uma revisão sistemática sobre os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade em mulheres com síndrome dos ovários policísticos, nasceu da inquietação diante de um tema de grande relevância para a saúde da mulher. “Escolhi essa temática pela quantidade de publicações científicas e pela importância do assunto, que afeta a qualidade de vida de muitas mulheres em idade fértil”, relatou.
Ester destacou que, entre os principais aprendizados, esteve a compreensão da diversidade de manifestações clínicas da síndrome e da importância da abordagem individualizada no tratamento. “É essencial disseminar essas informações para a população, com o objetivo de conscientizar, prevenir complicações e promover hábitos saudáveis que impactem positivamente a vida das mulheres”, completou a acadêmica.










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