Extensão da Clínica de Fisioterapia amplia o acesso de pacientes a tratamentos fisioterápicos.

O fisioterapeuta Helinton e a estagiária Ana Cláudia completam o atendimento a paciente, no Posto de Atendimento da Instituição, no Pq das Nações II.
Realizando trezentos procedimentos fisioterápicos por mês, em média, o programa de extensão e estágio “Fisioterapia na Família” está oportunizando atendimentos a um grande número de pacientes que não encontram vagas na rede pública de saúde em Dourados. Afora a pouca disponibilidade desses serviços para pacientes de baixa renda, muitas pessoas ainda enfrentam o problema de transporte até a região central da cidade, onde ficam os centros públicos de atendimento fisioterápico. Por meio deste programa de Fisioterapia Social da UNIGRAN, desde outubro de 2001, acadêmicos e professores vão aos bairros de periferia difundir informações sobre posturas corporais adequadas às tarefas do dia-a-dia, sendo recebidos principalmente por donas-de-casa; e, há cerca de um ano, desenvolvem tratamentos fisioterápicos na comunidade, atendendo àquelas pessoas que não têm como se deslocar até a Clínica de Fisioterapia da Instituição, que seria uma outra alternativa para elas. “Nós temos percebido que a população está se sentindo gratificada com o nosso trabalho, porque muitos pacientes não estão conseguindo marcar horário na rede pública”, disse o professor José Ronaldo Veronesi Junior, que é coordenador da Clínica-Escola de Fisioterapia da Instituição e supervisor do programa “Fisioterapia na Família”. “O trabalho está sendo muito bom para mim e também para a comunidade, porque é muito difícil conseguir fazer o tratamento no Posto de Saúde”, disse D.S.C. Com 30 anos de idade, casado, o ex-montador de aviários depende hoje de pensão da Previdência Social que recebe em razão de um comprometimento da coluna, decorrente de uma lesão sofrida no joelho esquerdo, dez anos atrás. Ele tem recomendações médicas para submeter-se às sessões de Fisioterapia. No Posto de Atendimento Fisioterápico da UNIGRAN, que fica no Parque das Nações II, bairro da zona leste da cidade, ele terá a assistência recomendada pelo tempo que necessitar. “Nós estamos aplicando o TNC, aparelho de estimulação elétrica trans-cutânea, que serve para diminuir a dor que ele sente no ombro esquerdo”, explicou o fisioterapeuta Helinton Maluf de Macedo, profissional formado na primeira turma de Fisioterapia da UNIGRAN e, atualmente, responsável-técnico por aquela extensão da Clínica de Fisioterapia da Instituição. Juntamente com três acadêmicos estagiários do quarto ano, que se revezam no Posto, e um do primeiro ano, que é encarregado da recepção e elaboração das fichas dos pacientes, ele conta que realiza entre 15 e 20 procedimentos por dia. “O movimento é grande. Quando a pessoa chega, nós fazemos a avaliação, na parte de ortopedia, neurológica ou postural, conforme o caso; mas, normalmente, o médico faz um encaminhamento para dez sessões e, se for necessário aumentar, faz outro encaminhamento, até que o paciente tenha uma melDATA_HORA no quadro”, disse Helinton, ressaltando a importância da avaliação médica porque nem todos os pacientes estão aptos a fazerem exercícios fisioterápicos. O Posto que funciona à rua Francisco Areco, 450, é ainda um exemplo de parceria da UNIGRAN com a comunidade. As instalações foram cedidas pelo senhor Antônio Espíndola, depois de ele receber uma equipe do programa “Fisioterapia na Família”. “A idéia surgiu até pela minha própria necessidade. Eu cedi o espaço porque dentro da situação que a gente vive – eu estou há 27 anos em uma cadeira de rodas – sei o quanto tudo é difícil. Eu até posso ir lá [à Clínica de Fisioterapia], mas há pessoas que necessitam mais do que eu e não têm condições; daí surgiu essa idéia que está dando certo”, falou. Os casos de maior complexidade e que não podem ser realizados no Posto de Atendimento Fisioterápico do Parque das Nações são encaminhados para a Clínica de Fisioterapia da Instituição, sendo que o transporte dos pacientes é feito por uma UTI Móvel da “Nipomed”, empresa de serviços de saúde, que é outra parceira da UNIGRAN nesse trabalho social. A empresa disponibiliza o veículo para buscar o paciente em casa e levá-lo de volta após o atendimento, fazendo entre quatro e oito viagens diárias. O transporte e a assistência fisioterápica são totalmente gratuitos para o paciente. Excetuando-se as pessoas atendidas no programa “Fisioterapia na Família”, a Clínica-Escola de Fisioterapia da UNIGRAN realiza 1.400 procedimentos mensais, atendendo a 600 pacientes por mês, em média. (Foto inferior: ao centro, o casal Antônio e Nadirce Espíndola, parceiros da UNIGRAN e cessionários das instalações do Posto de Atendimento; o acadêmico de 1º ano Evander Pereira, à direita; e o fisioterapeuta Helinton de Macedo e a acadêmica do 4º ano Ana Cláudia Krem).

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