Acadêmico de Direito faz defesa oral de monografia, no Encontro Regional de Estudantes de Direito.

O estudante do 3º ano de Direito Juarez José Veiga é um dos representantes da UNIGRAN no Encontro Regional dos Estudantes de Direito, ERED, que se realiza na Universidade de Brasília, UnB, até o dia 4. Neste sábado à tarde, Juarez fará a defesa oral da monografia que ele elaborou, e que foi classificada entre as três melhores do Centro-Oeste, sob o título “Consciência Social - ditadura e liberdade”, trabalho que se relaciona com o tema geral do ERED, “Abertura Democrática e Visão Social”, em alusão ao 15º aniversário da Constituição Brasileira. A Faculdade de Direito da UNIGRAN está sendo representada também pelo professor José Carlos Barbosa, que presidiu as mesas de jurados dos dois conID_CURSOs de oratória da Instituição e será um dos julgadores deste “I ConID_CURSO de Pesquisas” da Federação Nacional dos Estudantes de Direito. O ConID_CURSO tem por objetivo estimular a pesquisa, o conhecimento e a reflexão dos graduandos em Direito sobre o Direito contemporâneo e suas implicações na vida social e consta de duas fases: a redação dos trabalhos, que teve um grande número de inscritos, e a defesa oral, para a qual foram credenciadas apenas as três melhores pesquisas, segundo critérios da Comissão Organizadora do evento. Dessa forma, a pesquisa de Juarez Veiga já é uma da três melhores e é a banca avaliadora da defesa oral que vai definir os 1º, 2º e 3º lugares. No ano passado, Juarez Veiga classificou-se em 4º lugar no “II ConID_CURSO de Oratória da UNIGRAN”, e em 3º lugar no “I ConID_CURSO de Oratória da Escola Superior de Advocacia de MS”, defendendo temas relacionados ao Direito e à Cidadania. Desta vez, ele sustentará que as ditaduras são sempre políticas, recuperando o período conhecido como da “ditadura militar”, no Brasil, até o que chama de “ditadura republicana”, que exemplifica pela invasão dos EUA ao Iraque. “Tem-se como verdade que a ditadura militar é aquele período negro e eu tento passar uma idéia, que eu acredito obviamente, de que foi uma ditadura política e não militar. O militarismo é instrumento para toda e qualquer ditadura, seja militar ou não”, falou o acadêmico, que é também 3º Sargento da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. O trabalho dele é rico em idéias, memórias históricas e definições objetivas e subjetivas de vários modelos de ditadura, levando o assunto para o campo epistemológico. “A liberdade não existe no campo filosófico; ou seja, ninguém tem liberdade, você é limitado pela sua consciência, pelas consciências dos outros e por uma gama de fatores. Então, a gente tem campo só para discutir a liberdade constitucional ou politicamente constitucional”, argumenta. Entre os gêneros de ditadura, Juarez escreve sobre a “ditadura democrática republicana”, incluindo a Guerra do Iraque, que a pretexto de depor-se um tirano do governo “um país implanta um poder democrático de forma ditatorial, usando força militar, porque quer, em nome da humanidade, impor uma forma de poder que acha ideal, ignorando a soberania dos outros países”. “Eu faço a conclusão da seguinte maneira: todo regime em forma de governo usa a ditadura para impor suas idéias, suas fundamentações. Dentro dessa ditadura existe a liberdade que acha ele acha que deve ser, que é a liberdade limitada”, fez conclusão, em entrevista antes de viajar para o Distrito Federal.