Acadêmicos de Biomedicina desenvolverão projetos para a população.

Aula magna de 2003, hoje, reuniu alunos dos três anos de Biomedicina e um médico-infectologista convidado, que tratou de DST, AIDs e Hepatite B.
O ID_CURSO de Biomedicina da UNIGRAN planeja iniciar três projetos de extensão e prática acadêmica em saúde pública este ano, informou o coordenador do ID_CURSO esta manhã, durante a aula magna de 2003. O biomédico e professor Fernando Henrique Ignácio dos Santos explicou que dois deles poderão ser desenvolvidos em parcerias com as secretarias municipais da região, em programas de monitoramento da qualidade da água consumida pela população e de controle do diabetes. O outro projeto, que atenderá aos portadores de hipertensão, será realizado em conjunto com o ID_CURSO de Fisioterapia da Instituição. O professor Fernando, inclusive, coloca-se à disposição das Prefeituras para tratar de intercâmbios de cooperação. “Vamos conversar com os secretários de saúde de toda a região, porque os projetos são interessantes para os pacientes, principalmente, os carentes, e para os nossos alunos, no sentido da vivência prática da profissão”, disse. Como em todas atividades de extensão da UNIGRAN junto à comunidade, a atuação dos acadêmicos será sob a supervisão de professores especializados em cada área. “Temos muitos trabalhos este ano, sem deixar de lado a participação em congressos e os nossos encontros acadêmicos”, acrescentou Fernando Ignácio. PREVENÇÃO CONTRA DST No primeiro dos encontros aos quais o professor se referiu, o ID_CURSO de Biomedicina recebeu esta manhã um dos mais respeitados especialistas do país em Infectologia, o médico Rivaldo Venâncio da Cunha, docente do ID_CURSO de Medicina da UFMS. Os temas de sua palestra aos acadêmicos dos 1º, 2º e 3º anos foram doenças sexualmente transmissíveis, DST, e a Hepatite B, com uma abordagem para a conscientização dos riscos que essas doenças oferecem. O médico afirma que ninguém está livre de ser contaminado por uma delas se transar sem se prevenir com o uso de preservativo. Ele explicou que “é impressionante no Brasil a quantidade de pessoas que são infectadas pela gonorréia, sífilis, herpes e pelos vírus HIV e pelos HPV”, que são vírus cancerígenos e capazes de ficar anos no organismo sem se manifestarem. E quando eles aparecem, pode ser tarde para se evitar os danos que provocam. “Se por ventura acontecer de pegar uma DST, é preciso tratar, assumir a doença e anotar no caderno de experiência da vida”, disse o médico. O tom do alerta é devido ao fato de que muitos jovens e adolescentes, na tentativa de esconder a contaminação da família, procuram ajuda em pessoas não-especializadas. “Tem-se que se prevenir e evitar a auto medicação. O grande problema que nós [médicos] enfrentamos com essas doenças é a auto medicação. A pessoa, com medo de falar para o pai ou para a mãe, não vai ao médico fazer o diagnóstico e o tratamento corretos, e acaba indo na conversa dos outros. Isso complica, porque a doença deixa seqüelas. Hoje, vemos muitas mulheres, e homens, inférteis em razão de uma DST mal tratada lá na adolescência”, alerta o doutor Rivaldo da Cunha. HEPATITE B Ele analisou os números atualizados das ocorrências de AIDs no mundo. Em dezembro de 2002, havia 42 milhões de pessoas contaminadas pelo vírus HIV, segundo estatísticas da Organização Mundial de Saúde. Se esse número impressiona, o de infectados pelo vírus da hepatite B é assustador: 180 milhões de pessoas. A hepatite B pode provocar a morte do doente, mas existe vacina contra ela e o conselho dado pelo palestrante aos estudantes foi justamente o de vacinarem-se. Isso porque a hepatite pode ser adquirida facilmente. Por exemplo, de um copo mal lavado que foi usado por uma pessoa contaminada ou em de um simples beijo. “O vírus da hepatite B mata mais do que a AIDS é mais ou menos 100 vezes mais infectivo, mais agressivo, que o HIV”.

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