Professores indígenas já têm acervo para fazer pesquisas no próprio NAM.

Profª Iuderce Michelin e o professor indígena Maximino Rodrigues inauguraram a \"Biblioteca Zenir Benites\", com um acervo ainda modesto, mas variado.
Certo dia, no início do ano, Zenir Azzola Neres Benites, ex-acadêmica do 2º ano de Pedagogia e ex-professora da Escola Municipal “Tengatui Marangatu”, que em guarani significa “Local de Ensino Eterno”, confidenciou à professora Lúcia Eugênia Martins que, devido à distancia da cidade, os professores atuantes naquela que é a principal Escola da Reserva Indígena encontravam dificuldades em fazer pesquisas em livros especializados para educadores. A professora Lúcia Eugênia relatou o comentário à diretora da Faculdade de Educação, professora Iuderce Michelin de Almeida, e, daí nasceu a idéia de se criar, no Núcleo de Atividades Múltiplas da UNIGRAN, a biblioteca que os professores indígenas necessitavam. Durante dez meses elas coletaram, e também fizeram, doações de livros. A biblioteca foi inaugurada nesta sexta-feira com um acervo de cerca de três centenas de obras. Embora o acervo não seja vasto, para a professora Iuderce, o que conta é a inauguração daquele espaço de estudos, que aconteceu na presença de trinta professores indígenas. “Ela [a biblioteca] é bem singela, mas é a semente que a gente está plantando. Nesse sentido, queremos pedir a colaboração de todos para que ela cresça muito mais e o importante é que ela já pode ser utilizada por vocês”, disse a diretora, anunciando que várias outras doações estão prometidas para o início do ano vem. “Nós queremos que este espaço seja aproveitado e utilizado não só durante a semana, mas também nos finais de semana”, acrescentou a professora Lúcia Eugênia. A Biblioteca do NAM recebe o nome de quem inspirou a sua criação. É uma homenagem à memória de uma acadêmica indígena determinada a construir um futuro melhor para si e para sua comunidade, por meio da Educação, e sem nunca perder a disposição de ajudar. “Ela se dedicava aos seus alunos de uma forma gigantesca. Mesmo na fase mais difícil de nossas vidas [perda do filho, Vinicius, em 2000], ela sempre nos animava. Não havia em seu rosto momento de tristeza ou que magoasse alguém”, palavras de seu marido, Maximino Rodrigues, proferidas em disID_CURSO no descerramento da Placa da Biblioteca.

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