Acadêmicas de Psicologia apresentam pesquisas em Encontro realizado em Brasília.

(esq.-dir.) Profª Sandra Lopes e as acadêmicas Marilda Freitas, Vânia Soares, Terezinha Espósito, Marlene Cassaro no Encontro promovido pelo IBAC.
Quatro acadêmicas do 4ª ano de Psicologia da UNIGRAN – Marilda Freitas, Vânia Soares, Terezinha Espósito e Marlene Cassaro – fizeram a apresentação de duas pesquisas de iniciação científica durante “II Encontro de Psicologia Comportamental da Região Centro-Oeste”, evento realizado na Universidade de Brasília, sexta-feira e sábado passados. Os estudos foram coordenados pela psicóloga e professora M.Sc. Sandra Luzia Haerter Armôa Lopes, coordenadora do ID_CURSO de Psicologia. Segundo relatou, a exposição foi muito bem sucedida e mereceu do organizador do evento, o psicólogo clínico Marcelo Eckert, do Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento (IBAC), a sugestão de se estreitar as relações entre o ID_CURSO de Psicologia da UNIGRAN e o IBAC. A apresentação foi feita em forma de painéis que resumem os trabalhos realizados pelas estudantes junto a crianças em situação de risco social, e que estão amparadas por instituições assistenciais de Dourados, e a grupos de policiais militares. No primeiro caso, o enfoque foi dado ao comportamento infantil, objetivando a redução de déficits comportamentais; no segundo, o objetivo foi a redução dos níveis de estresse profissional mediante a utilização de dinâmicas de grupo, palestras e outras técnicas. PAINEL 1 “Uma intervenção cognitiva comportamental com Grupos de Crianças Institucionalizadas”. [Autores: Soares, V; Cassaro, M; Espósito,T; Silva, M; Lopes, *S.] Objetivos: Intervir nos déficits de comportamentos diminuindo sua freqüência e aumentando os comportamentos desejáveis. Métodos: Avaliação inicial (HTP e Wartegg); Delimitação de metas; Escolha de técnicas: recortes, colagens, pinturas, confecção de um livro e economia de fichas. Avaliação do processo. Participaram dois grupos com média de 10 crianças cada, com encontros semanais. Conclusão: O foco da intervenção comportamental infantil foi a criança, pois as mesmas não moram com suas famílias. Algumas são órfãs, outras encaminhadas pelo conselho tutelar. No processo terapêutico buscou-se reforçar os comportamentos adequados, extinguir os inadequados e modelar esse comportamento através do programa economia de fichas (representado por um quadro de estrelinhas). Ao final de cada sessão recebiam uma estrelinha, pela emissão de comportamentos adequados pré-estabelecidos que posteriormente foram trocados por reforçadores (brinquedos). Durante o encontro as crianças foram estimuladas a alterar seu próprio comportamento, tendo um papel ativo no processo e aprendendo com a experiência, pois as situações lúdicas (desenhos, pinturas, recortes, dobraduras) deram alternativas diferentes de expressão de sentimentos: bater, xingar, gritar, cDATA_HORAr, sorrir, promovendo o treino de habilidades. De acordo com Bomtempo (1986), as atividades lúdicas possibilitam o treino de habilidade, ensaio de papéis e desenvolvimento de repertório. As principais melDATA_HORAs em padrões de interação comportamentais foram na diminuição da freqüência de agressões físicas e verbais, motivação e interesse nas atividades, diminuição da competição e aumento da cooperação intrapessoal. Os comportamentos indesejados diminuíram e o grupo tem mostrado generalização para outros contextos como: escolar e institucional. Apresentadora: Vânia Soares. Painel 2 “Ser melhor”: conhecendo o stress, vivendo com qualidade de vida, um trabalho com os policiais militares. [Autores: Lopes, *S. Ferachin, L.; Garib, S. Ranzi, P;] Objetivos: Utilizar referenciais da Psicologia para trabalhar temas sobre stress e qualidade de vida. Métodos: Aplicação de questionário; Análise dos dados; Planejamento da proposta (dinâmica de grupos e temas), Avaliação do processo. Conclusão: Após a aplicação do questionário os policias apontaram que a Psicologia poderia trazer-lhes auxílio. As respostas frente às sugestões de temas e assuntos foram sobre qualidade de vida, relacionamento familiar e auto-imagem. Os dados obtidos deixaram claro que os PMs acreditam na possibilidade da psicologia vir auxiliá-los, bem como apontaram as sugestões de temas (stress). Apresentou-se o trabalho de qualidade de vida, buscando atender aos 4 aspectos do comportamento: afetivo, familiar, profissional, social. Portanto, a intervenção comportamental buscou estabelecer relações deste comportamento com as condições físicas e sociais em que estes ocorrem. Com o auxílio de um conjunto de dinâmicas e técnicas de modificação de comportamento, pois a situação de dinâmica no grupo por si só promove o treino de habilidades sociais que permite ao indivíduo estabelecer e manter as competências que propiciam a qualidade de vida. Através de palestras ministradas sobre sintomas de stress, procurou-se aumentar o repertório e a capacidade de diminuir as contingências estressantes do dia á dia, levando-os a fazer reflexões sobre a própria qualidade de vida. Apresentadora: Sandra L. Haerter Armôa Lopes - sandra@unigran.br

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