Culinária oriental no Brasil é tema da Jornada Acadêmica de Gastronomia

O curso ainda realizou a edição 2022 do Concurso Gastronômico Gran Chef

Os acadêmicos participaram de palestras e aulas-show

Neste ano, a 6ª Jornada Acadêmica de Gastronomia da UNIGRAN trouxe como tema principal a ‘Gastronomia Nipo-Brasileira: Cultura e Sabores’. Dentro do evento, o curso realizou o tradicional Gran Chef, que premia o melhor prato apresentado pelos acadêmicos.

O objetivo da Jornada Acadêmica, de acordo com o coordenador do curso, Marlon Libório, é proporcionar conhecimento e contato com profissionais de diferentes áreas da Gastronomia, que fazem parte da região, mas que não seja comum aos acadêmicos.

“Nós sempre tentamos escolher temas que têm tudo a ver com a cidade, com a região, para que os alunos tenham a experiência profissional. Nós estamos há poucos dias do Japão Fest, que é um evento grande na cidade e mobiliza toda a comunidade, então resolvemos valorizar essa comunidade nesta edição da jornada”, comentou o coordenador.

Marlon ainda escolheu profissionais do estado para ministrar palestras e Aulas Show, como os egressos da UNIGRAN Tiago Rossi e Patrícia Yumi. “Eu gosto de sempre trazer egressos e gente da região para que os acadêmicos percebam que existe a possibilidade deles se darem bem também. Além disso, nós temos uma faculdade que é referência em Mato Grosso do Sul e, quando pensam em fazer Gastronomia no estado, o pessoal fala para conhecerem Dourados”, ressaltou Marlon.

Para a palestra de abertura, o chef Lucas Caslu ministrou a palestra ‘Japonês Cá, Brasileiro Lá’. Ele falou sobre suas experiências no Brasil, como descendente de imigrantes, e também no Japão, e como isso agregou em sua culinária.

“Eu falei na aula sobre algo que chamo de cozinha de imigrante. Os japoneses, os primeiros que vieram do Japão, claro, eles não conheciam, não tinha internet na época, não tinham acesso a jornais, então eles tinham muito pouca informação sobre o Brasil. Com isso, eles adaptavam o cardápio. A gente não tinha acesso a peixe de mar quase, era muito difícil e, para o japonês, era incabível comer sashimi de peixe de rio. Mas a gente comia muito de legumes, às vezes tinham acesso às algas, importadas do Japão. Fora as comidas quentes que daí eram adaptadas, que dava para fazer, mas no dia a dia a gente come arroz, feijão, carne, legume, uma conserva japonesa ou um prato quente japonês, mas é muito comum, por exemplo, comer o arroz japonês que talvez seja o principal insumo da gastronomia japonesa”, comentou.

Lucas ainda apontou que, para entender a culinária brasileira, é preciso entender que ela é cheia de influências, devido às diversas imigrações. “Para entender a gastronomia brasileira, tem que entender que ela é cheia de influências. Às vezes não tem barreira, porque já está inserido dentro da nossa cultura, como, por exemplo, a chipa, a chipaguaçu”, relatou.

“Entre as diferentes culturas, temos que entender o limite, o respeito, mas eu acho que na gastronomia essa barreira é bem baixa, porque a gente absorve a gastronomia. Dessa forma acredito que ela acaba não tendo esta fronteira”, completou o chef.

Gran Chef

No último dia de Jornada, os acadêmicos do curso de Gastronomia participaram do Concurso Gastronômico Gran Chef. Eles foram divididos em oito duplas para cozinhar e apresentar um prato com o tema ‘Oishi Sakana (peixe saboroso)’. As vencedoras da competição foram Rosilete de Pelegrin Vestena e Letícia Soares Cornachini Cesco.

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