Mestrado em Direito é motivo de orgulho para Dourados, avaliam professores.

Prof. José Wanderley defende sua dissertação, propondo o uso mais criterioso das CPIs, dia 25. O trabalho foi indicado pela Banca para ser publicado.
O doutor Menelick de Carvalho Netto, professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais e membro da CAPES, órgão do MEC de Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior avaliou como muito positivo o “ID_CURSO de Mestrado Interinstitucional em Direito” que está sendo realizando em Dourados através de um convênio entre a Universidade de Brasília e a UNIGRAN. Ele foi o orientador de dissertação do professor Edson Ernesto Ricardo Portes, que é um dos quatro mais novos Mestres desse ID_CURSO, e tomou parte em duas das quatro Bancas que aconteceram na UNIGRAN quinta e sexta-feira. O professor Menelick está entre os que defendem a interação entre as universidades públicas e privadas e faz uma avaliação que dignifica o ID_CURSO que a UNIGRAN e a Universidade de Brasília estão concluindo. “Eu fiquei muito impressionado com o nível dos trabalhos que tive a oportunidade de examinar, com as defesas, e diante de indagações sérias. Foram trabalhos muito bem desenvolvidos, extremamente atuais, e que demonstram a qualidade do pessoal de Dourados e do ID_CURSO da UnB, que conseguiu cumprir plenamente os seus objetivos: a formação de profissionais sérios, cientistas capazes de desenvolver ciência no sentido de fazer cumprir a democracia e a efetivação do direito dentre nós”, declarou. As duas últimas defesas que ocorreram na sexta-feira, do total de quatro realizadas na quinta-feira e na sexta, tiveram temas distintos e motivaram debates de altos níveis entre os examinadores e mestrandos. À tarde, a Banca presidida pelo doutor José Geraldo de Sousa Junior, cujos outros membros foram os doutores Carlos Alberto Reis de Paula, também professor da Faculdade de Direito da UnB e ministro do Tribunal Superior do Trabalho, e Helder Baruffi, professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, aprovaram a dissertação “Responsabilidade do Estado por ato jurisdicional lícito: prisão preventiva e posterior absolvição do acusado”, do advogado José Eduardo Néder Meneghelli, que teve como orientador o professor Cristiano Otávio Paixão Araújo Junior. À noite, o professor de Direito e procurador do Estado, José Wanderley Bezerra Alves, teve a sua dissertação “Comissões Parlamentares de Inquérito – poderes e limites de atuação” indicada para publicação. A sugestão é da Banca que foi presidida pelo professor-doutor Roberto Armando Ramos de Aguiar, tendo como membros os professores Menelick de Carvalho Netto, Marcus Faro de Castro e Alexandre Bernardino Costa. Essas duas defesas elevam para quinze o número de Mestres em Direito que estão surgindo desse ID_CURSO pioneiro em Dourados e no Estado. Nos próximos sessenta dias, os outros mestrandos do ID_CURSO também estarão defendendo seus trabalhos perante Bancas que serão instaladas em Brasília, principalmente, não sendo certo se haverá mais defesas na UNIGRAN. Porém, qualquer que seja o ambiente, os mestrandos estão causando admiração aos examinadores. “Eu acho que as nossas expectativas foram superadas. Esperávamos um número razoável de dissertações com um nível mínimo sendo defendidas e a gente está tendo praticamente a totalidade das dissertações com um nível muito alto de defesa; isso está sendo comprovado pela presença de professores externos, inclusive com a indicação de algumas dissertações para publicação, tanto feitas aqui como em Brasília. Ou seja, aquilo que a gente esperava está se confirmando com sobras”, disse o professor Alexandre Bernardino. Novos elogios vêm do professor Cristiano Paixão. “Esse ID_CURSO foi surpreendente, no bom sentido desde o começo. O retorno dos alunos, o potencial realizado deles ao longo das disciplinas só se confirmou com as entregas das dissertações. É um processo longo de orientação, e muitas vezes até um pouco penoso, mas com resultados surpreendentes. Nós estamos percebendo aos poucos uma reflexão muito grande dentro das próprias consciências, dentro das próprias experiências dos mestrandos. Então, o resultado é que o programa ganha e nós como professores ganhamos porque pesquisamos mais”, disse o orientador de três mestrandos. O professor Roberto Aguiar novamente observou que o convênio desenvolvido entre a UNIGRAN e a UnB é um caso raro de alta produtividade em termos de pós-graduação no país. “Dourados e a UNIGRAN devem tomar consciência da importância que foi essa experiência porque praticamente todos os mestrandos fizeram suas dissertações. Por isso, eu acho que é uma experiência ímpar no Brasil: um Mestrado que tem praticamente cem por cento de produtividade, enquanto a média daqueles que concluem os créditos e fazem os trabalhos é de 40% ou 45%; isto é para Dourados se orgulhar, para UNIGRAN se orgulhar e para a UnB se orgulhar. Todos os mestrandos estão terminando os seus trabalhos e com qualidade, o que é muito importante”, disse o doutor Aguiar.

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