Laserterapia: UNIGRAN disponibiliza técnica avançada a pacientes carentes.

: Laser de intensidade controlada acelera o processo de regeneração dos tecidos.
Tratamento à base de raio laser apresenta alto índice de cicatrização de úlceras crônicas na pele. O senhor Dorileu Petrieli deu pouca importância a uma inflamação que surgiu em um dos dedos de seu pé direito três anos atrás. Devido ao diabetes, que ele não sabia ser portador, a ferida não cicatrizava e continuou aumentando, embora tenha tentado vários reID_CURSOs caseiros. Quando procurou ajuda médica, há seis meses, já era demasiado tarde e foi preciso amputar cerca de um terço de seu pé. “A ferida foi indo, foi indo e eu não cuidei. Eu achava que eu não tinha nada; vim saber que era diabético faz uns seis meses, aí não tinha mais jeito”, disse o borracheiro de apenas 48 anos de idade e pai de três filhos. Encaminhado pelo médico Fábio Secchi, hoje, ele é um dos seis primeiros pacientes de um programa inovador de extensão e pesquisa que a Clínica-Escola de Fisioterapia da UNIGRAN está desenvolvendo em parceira com a Faculdade de Fisioterapia da Universidade de São Carlos, São Paulo. Por intermédio desse programa, pessoas comprovadamente carentes têm acesso a laserterapia, uma técnica sofisticada de aplicação de feixes de raio laser em úlceras na pele de difícil cicatrização. Para os pacientes, estagiários e fisioterapeutas envolvidos nesse programa, os resultados já alcançados em dois meses são impressionantes. “Graças a Deus, está tudo beleza; estou feliz. Estão cuidando de mim como patrão, porque, sendo bem tratado, até a recuperação da gente é melhor”, diz Dorileu com seu jeito de homem simples. Em vinte e uma sessões, o diâmetro da úlcera em seu pé amputado diminuiu quase três centímetros, o que pode ser considerado um verdadeiro sucesso. “O senhor Dorileu, como também os outros pacientes, está tendo uma melDATA_HORA significativa. Para mim, está sendo muito gratificante participar desse programa e perceber que o tratamento está dando resultados muito bons, principalmente para esses pacientes que vinham buscando vários tratamentos há muito tempo e não conseguiam resultados positivos”, disse a acadêmica de Fisioterapia Diandra Francielle Moraes de Souza, uma dos estagiários integrados nesse novo programa da UNIGRAN. TRATAMENTO NÃO É MILAGROSO, É CIENTÍFICO. Quando chegou à Clínica de Fisioterapia da UNIGRAN, Petrieli supôs que em uma aplicação de laser já sairia curado. Embora pareça milagrosa, a técnica da laserterapia para a cicatrização de úlceras diabéticas e venosas na pele não promove a cura instantânea. É necessário esperar algum tempo e seguir alguns cuidados gerais de assepsia e controlar a taxa de açúcar no sangue em níveis normais, no caso dos diabéticos. O professor e fisioterapeuta José Ronaldo Veronesi Júnior, coordenador da Clínica-Escola de Fisioterapia da UNIGRAN, explica que emissões controladas de raio laser sobre o ferimento potencializam a energia celular, aumentando os níveis de ATP – o combustível das células – o que acelera o processo de multiplicação celular. Além disso, o laser faz com que a irrigação sangüínea na região da úlcera melhore, em razão do aparecimento de novos vasos. “Tendo níveis maiores de ATP, a célula funciona melhor e se regenera mais rapidamente que o normal, diminuindo os processos inflamatórios. No caso das pessoas diabéticas, que costumam ter problemas circulatórios (devido a vasoconstrição), o laser promove a neovascularização, criando mais vasos sangüíneos na região afetada e isso também ajuda na formação de novos tecidos”, explica o professor. A título de exemplo de expectativa de êxito desse ID_TIPO de tratamento, ele cita o caso do senhor Dorileu, que é bastante representativo pela gravidade do ferimento e pelos anos que passou sem a perspectiva de cura. “Tudo correndo bem como vem acontecendo até agora, a úlcera deve fechar completamente em três ou quatro meses”, prevê José Ronaldo. As estimativas de cura são feitas com base em pesquisas e casos tratados pelo doutor Nivaldo Parizzoto, da Universidade de São Carlos, que descobriu esse uso da laserterapia e agora está repassando os conhecimentos à Clínica-Escola de Fisioterapia da UNIGRAN. Aqui, essa técnica está sendo empregada em benefício de pessoas que não podem pagar por esse tratamento em clínica particular. “No momento, temos seis pacientes em tratamento, mas podemos atender mais pessoas porque temos disponibilidade de horários, de aparelhagem e de acadêmicos que estão ansiosos para participar desse trabalho”, disse o professor Veronesi, informando que os médicos da região podem fazer o encaminhamento de pacientes para a Clínica da UNIGRAN, ressalvando que o atendimento gratuito só poderá ser iniciado após a comprovação da carência do ou da provável paciente.

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