Importância de aliar alimentação saudável à atividade física é abordada em Projeto

Atividade na UNIGRAN integra os cursos de Nutrição e Educação Física

Acadêmicos de Nutrição recebem orientações para aliar alimentação saudável à prática de exercícios físicos

Com o aumento do número de pessoas interessadas em melhorar a saúde, muitos procuram fazer atividade física e ter uma alimentação saudável. Aliar as duas práticas, requer atenção e cuidado nas informações que são propagadas, principalmente, na internet. Nisso, a atuação de profissionais, dentro de suas respectivas áreas, é de extrema importância.

No Projeto Integração Nutrição e Educação Física, os acadêmicos do 5º semestre de Nutrição da UNIGRAN participaram de uma abordagem prática de tipos de exercícios para o aprimoramento da aprendizagem na disciplina de Nutrição Esportiva, sob a orientação da professora Sabrina Kaely Vital Machiavelli. Os estudantes puderam acompanhar como é a rotina de trabalho do profissional de Educação Física fazendo uma visita técnica na Academia Escola da UNIGRAN, com as orientações da professora de Luciara Severo.

Sabrina Kaely explica que o nutricionista precisa conhecer os tipos de exercícios físicos que o paciente faz para adaptar as refeições, como por exemplo, para o pré e pós-treino, se o treino dura mais de uma hora por dia, as refeições necessárias durante o treino, etc. “A ligação entre nutricionistas e profissionais de Educação Física é fundamental, um complementa o trabalho do outro, para chegarmos ao objetivo do paciente. A proposta foi conhecer a rotina de uma academia, que tipo de exercícios que o paciente pode fazer para hipertrofia ou para emagrecimento para adaptar à conduta nutricional”, afirma.

A professora no curso de Educação Física da UNIGRAN, Luciara Nunes Severo, comenta que o fato de aliar a Educação Física e Nutrição proporciona resultados eficazes aos clientes, independente do objetivo, seja ele, hipertrofia, emagrecimento ou qualquer outro. “Todo indivíduo necessita saber o que é mais recomendado ingerir antes e após o seu treino, em que proporção deve ser feita essa ingestão e qual a modalidade de exercício físico mais apropriada, de acordo com o seu objetivo e suas limitações. Do contrário, pode resultar em diminuição do rendimento do seu treino diário e não obter resultados”, ressalta.

O trabalho em conjunto das duas áreas torna-se imprescindível para que o indivíduo consiga obter resultados mais eficazes em menor tempo e de forma saudável. Thais Manvailer Gallo, acadêmica 5º semestre Nutrição, menciona que aprender sobre os exercícios associados à nutrição foi essencial para sua formação profissional. “Quando formos atender um paciente poderemos orientá-lo da melhor forma com questões básicas, ou seja, prescrever a dieta conforme o objetivo do paciente, a dieta aliada ao exercício físico é que vai fazer a diferença”, enfatiza.

Dicas para aliar: alimentação x treino

A Nutrição Esportiva cresceu bastante, de acordo com a professora Sabrina, porém, é preciso estar atendo às informações e orientações que são divulgadas. “Muitas pessoas buscam na internet alimentação saudável, atividade física, mas às vezes a internet propaga muita informação errada, principalmente sobre suplementação, e precisa de profissional para orientar, para o indivíduo poder chegar ao objetivo sem fazer uma dieta restritiva, sem usar muito suplemento, com treino, alimentação saudável e descanso”, destaca.

Para aqueles que treinam hipertrofia, a nutricionista informa que a alimentação deve conter todos os grupos alimentares: carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas e minerais, pois todos os nutrientes possuem uma função específica importante. “Uma dica bacana é que, em todas as refeições, tenha um alimento fonte de proteína, por exemplo: no café da manhã leite ou ovos contribuem com proteína, além desse nutriente carboidratos (pães, panqueca, tapioca) e frutas (que vão contribuir com vitaminas e minerais). É mais importante cuidar com a quantidade de proteína durante todo o dia, do que especificamente no pós-treino”, aponta.

Já para aqueles que querem perder peso, a restrição calórica é que vai fazer a diferença. “Falando de uma maneira bem simples: é comer menos e gastar mais energia!”, salienta Sabrina Machiavelli. Segundo a professora, é um mito achar que restringir um grupo alimentar, como por exemplo, o carboidrato, o indivíduo vai emagrecer. A pessoa emagrece porque antes comia uma quantidade de calorias e agora come menos, porém isso não é recomendado, pois o corpo usa preferencialmente este nutriente como fonte de energia e, a falta dele, causa muitos efeitos colaterais, como fadiga e mau humor, e com estes sintomas é impossível realizar uma atividade física com qualidade, importante também no emagrecimento.

A preocupação maior deve ser com a qualidade do carboidrato. “Deve-se preferir as versões integrais e alimentos in natura ou minimamente processados, os alimentos ultraprocessados devem ser evitados, pois contém muita quantidade de açúcar, gordura, sódio e aditivos químicos, que estão relacionados com o desenvolvimento de várias doenças”, revela Sabrina Kaely.

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