Importância do fisioterapeuta na terapia intensiva é tema de Aula Magna na UNIGRAN

Grabriel Victor Rapello falou sobre ‘Mobilização precoce na Terapia Intensiva’ durante Aula Magna

Para recepcionar os acadêmicos do curso de Fisioterapia da UNIGRAN, o tema da Aula Magna foi atual e bastante debatido entre os acadêmicos. Pouco difundido não só dentro das unidades de terapia intensiva das unidades públicas de saúde, mas também de muitas unidades particulares, ‘Mobilização precoce na Terapia Intensiva’, fala sobre a atuação do fisioterapeuta dentro das UTI´s – Unidades de Terapia Intensiva – e mostra o quão este trabalho é fundamental.

De acordo com o palestrante, o fisioterapeuta Grabriel Victor Rapello, que é mestre em Saúde e Sociedade, com a mobilização precoce, a fraqueza muscular adquirida dentro das UTI´s, a chance de mortes diminui consideravelmente, uma vez que o paciente tem oportunidade de desfechos melhores e de minimizar sequelas. “Os exercícios realizados pelos fisioterapeutas simulam atividades do dia-a-dia do paciente o que leva a uma recuperação e reinserção bem mais rápida a sociedade”, afirma.

Durante a internação, o paciente é observado por toda a equipe multidisciplinar, que considera todos os fatores que possam interferir na recuperação ou que podem gerar complicações no quadro clínico do paciente durante o tratamento. O papel do fisioterapeuta é fundamental, conforme Rapello,  já que uma das principais atribuições deste profissional dentro da equipe multidisciplinar é ainda realizar avaliação e identificar problemas de ordem respiratória e cardiovascular.

“O fisioterapeuta é peça chave na recuperação desses pacientes, eles tem menores chances de morrer e maiores chances de recuperação pós-hospitalar. Temos sempre mostrado resultados positivos”, enfatiza.

Questionado com relação à situação das UTI´s dos hospitais sul-mato-grossenses, Rapello considera que a prática não tem andado junto com a teoria, nestes casos. “Todo profissional de UTI é qualificado, vai para congresso, se especializa e o importante neste caso é necessário mobilizar a equipe para solucionar problemas, mas ainda assim, vemos alguns avanços nas unidades, tanto de hospitais públicos quanto de particulares", garante.

Grabriel Rapello destaca que talvez um dos grandes problemas não seja na infraestrutura de recursos materiais destes hospitais, mas sim, ao recurso humano. “Nós não temos um número grande de fisioterapeutas especialistas em terapia intensivas, é uma especialidade reconhecida pelo Conselho Federal e quando olhamos a quantidade de profissionais que temos disponíveis nessa área, vemos que está bem aquém do que gostaríamos. Nós temos um fisioterapeuta para cada 10 pacientes graves, e isso, é pouco para um tratamento adequado, ainda mais quando temos pacientes em estado grave de saúde”, finaliza.

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