Prática contábil é crucial para a formação de um bom contador

Acadêmicos de Ciências Contábeis da UNIGRAN entram em contato com a prática já no quinto semestre

Tanto a teoria quanto a prática contábil da UNIGRAN estão sempre em consonância com a legislação vigente

Muitas vezes imaginamos que o contador é apenas aquele profissional que trabalha nos escritórios de contabilidade, realizando os lançamentos de entrada e saída das empresas. Contudo, diferente do que faz supor o imaginário popular, este profissional possui uma ampla e diversificada gama de atribuições. Por este motivo o curso de Ciências Contábeis da UNIGRAN introduz a ‘prática contábil’ já no quinto semestre do curso.

A profissão de contador, outrora chamada também de ‘guarda livros’ é tão antiga quanto a própria sociedade, com registros apontando que práticas contábeis, mesmo que ainda incipientes, já eram utilizadas milhares de anos antes de Cristo, tanto por egípcios como pelos sumérios (povo que vivia na região hoje compreendida pelo Iraque e o Kuwait). O professor Gustavo Deboleto explica que desde que a sociedade começou a se tornar mais complexa, com o comércio se desenvolvendo, surgiu a necessidade de criar controle, seja para moedas ou produtos, assim, esta é uma ciência milenar e também perene, tendo em vista que independente da era em que estejamos vivendo, o controle é imprescindível para a sobrevivência.

Baseado nesta premissa de que trata-se de uma profissão, digamos, eterna, Deboleto destaca que sempre há inúmeras oportunidades neste ramo e que o mercado está longe de ficar saturado. “Quanto mais complexa e diversificada a sociedade, maior é a necessidade de controle e maior é a demanda por estes profissionais. No caso do Brasil a demanda é ainda mais acentuada em virtude da intrincada legislação tributária, que faz pequenas, médias e grandes empresas terem que apresentar ao fisco cada vez mais dados”, complementou.

Além de trabalhar para que as empresas estejam em plena consonância com as leis, o contador possui também a capacidade de maximizar o que se chama de ‘aproveitamento tributário’, ou seja, encontra no emaranhado de confusões e contradições do sistema tributário brasileiro, maneiras de garantir que o empresário pague menos taxas e impostos, mas sem desviar do trilho da legalidade. “O empresário e o contador precisam ter estreitas relações profissionais. Muitas vezes o proprietário da empresa tem receio de revelar todos os dados àquele que faz sua contabilidade, entretanto, esta reserva pode gerar prejuízos, minimizar os lucros e até resultar em alguma multa do fisco. Quanto mais dados a disposição do contador, maiores e melhores serão os relatórios e naturalmente as orientações que ele poderá repassar ao empresário”, explicou Deboleto.

O professor também acrescenta que o conteúdo programático do curso de Ciências Contábeis da UNIGRAN é flexível para permitir atualizações conforme as frequentes alterações na legislação, de modo a garantir que o acadêmico e futuro contador esteja sempre em conformidade com as novidades que surgem na profissão. “Recentemente tivemos o acréscimo de mais uma declaração exigida pelo fisco, a EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais), que resumidamente cobrará detalhes das entradas e saída de valores das contas das empresas, de modo a coibir despesas ou receitas não contabilizadas, como, por exemplom, o famoso “por fora”, no qual determinado empregado recebe um valor no holerite e uma quantia complementar que não é declarada”, exemplificou.

Abrangência profissional

Em 2010 o Brasil passou a adotar as normas interacionais de contabilidade, o que passou a exigir novas habilidades dos profissionais que já estavam no mercado, como também alterou a maneira com que esta ciência é ensinada aos novos contadores. Assim, dada essa sincronização da contabilidade brasileira com a aplicada no restante do mundo, o domínio de outros idiomas pode proporcionar aos novos bacharéis oportunidades que estão além das fronteiras do nosso país. E com o objetivo de globalizar o seu curso, há alguns anos a UNIGRAN inseriu na grade a disciplina de ‘Contabilidade Internacional’, que norteia os acadêmicos acerca das especificidades desta profissão em diversas partes do globo.

Contemporaneamente, o ramo da controladoria e da auditoria também ganharam ainda mais importância e cada dia mais necessitam de mão de obra qualificada. A contabilidade gerencial é outro segmento em voga, no qual se avalia as operações de ordem financeira e patrimonial de determinada empresa, de modo a produzir dados que visam melhorar tomada de decisões. Além disso, os concursos públicos também são outra janela de oportunidade. Basta observar um pouco e verá que na maioria dos editais há vagas para bacharéis em Ciências Contábeis, pois a necessidade de controlar não é exclusividade do setor privado.

Outro ponto elementar para garantir um elevado nível na prestação de serviços é que o CFC (Conselho Federal de Contabilidade), passou a realizar exame de suficiência com os recém-formados, algo semelhante com o que a faz a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Com esta medida, o mercado é triado e somente os mais aptos conseguem a carteira profissional.

Tri-bacharel

No 7º semestre do curso da UNIGRAN, chama a atenção o acadêmico Eleandro Miqueletti, que está cursando a sua terceira graduação nesta mesma Instituição. Primeiro se formou em matemática e pouco tempo depois em direito. Contudo, conforme ele mesmo explica, alimentava o antigo sonho se formar em contabilidade, uma área que sempre lhe despertou grande paixão e curiosidade.

Miqueletti conta que graças aos dois outros diplomas que possui, conseguiu eliminar praticamente todas as disciplinas não específicas, assim o caminho rumo a terceira graduação foi mais breve que as demais. Com relação a prática contábil, ele relata que a dinâmica da contabilidade hoje é muito diferente daquela que víamos nas décadas passadas, por exemplo, já que boa parte do serviço que ele classifica como ‘mecânico’, é realizado pelos inúmeros softwares a disposição deste profissional. Com isso, o contador moderno precisa hoje não ser mero digitador, mas sim um interpretador de números, compreendendo o que eles querem e assim orientado o empresário a utilizá-los da melhor forma.

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