Projeto interdisciplinar dá atenção psicológica a paciente com comprometimento físico.

Os estagiários do 4º ano de Psicologia Juliana Simczak, Terezinha Espósito e Osvaldo Francisco conversam com 2 prováveis pacientes do novo programa.
Realizando praticamente mil procedimentos fisioterápicos mensalmente, a Clínica-Escola de Fisioterapia da UNIGRAN está prestando serviços de grande valor para a melhoria da qualidade de vida de muitas pessoas que, de outra forma, não tinham acesso aos modernos equipamentos e tratamentos oferecidos pelas equipes de estagiários e professores. A Clínica, inaugurada em março deste ano, presta atendimentos fisioterápicos gratuitos nas especialidades de Cardiologia, Pneumologia, Neurologia, Remautologia e Gerontologia, Ginecologia e Obstetrícia, Ortopedia e Traumatologia. Em alguns casos, a atenção ao paciente vai além da reeducação postural ou da reabilitação funcional, preocupando-se com suas condições emocionais e afetivas. No relacionamento com pessoas acometidas por doença neurológica ou cardíaca, por exemplo, observa-se que um auxílio psicológico especializado pode potencializar o tratamento fisioterápico e vice-versa. Geralmente, um derrame cerebral, esclerose ou infarto deixa seqüelas que tornam o paciente fisicamente inapto para a vida que levava antes, temporária ou permanentemente, o que pode provocar desordens de personalidade em graus variados. Com base nessa constatação, os ID_CURSOs de Fisioterapia e de Psicologia desenvolveram um projeto interdisciplinar que visa a ajudar os pacientes a reestruturar os seus pensamentos, melDATA_HORAr a sua auto-imagem e os seus relacionamentos interpessoal e social. A coordenadora do ID_CURSO de Psicologia da UNIGRAN, psicóloga Sandra Luzia Haerter Armôa Lopes, e supervisora desse programa, explica os fundamentos desse trabalho que deve ser feito em grupo para trazer os resultados esperados: “O trabalho baseia-se na teoria da terapia cognitivo-comportamental e o objetivo de levantar os pensamentos disfuncionais de pacientes com comprometimento físico. Essa teoria propõe que os transtornos psicológicos advêm de um modo distorcido de perceber os acontecimentos; e, esse modo influencia o comportamento, pois não são os eventos (acontecimentos) que causam problemas psicológicos, mas aquilo que a pessoa pensa sobre os eventos, podendo ter uma conotação positiva neutra ou negativa”. SOBRE O MÉTODO A terapia cognitivo-comportamental considera que os problemas psicológicos podem ser compreendidos em termos de sistemas de respostas intercalados: o cognitivo, afetivo/fisiológico e o comportamental. O modo como uma pessoa percebe o ambiente a sua volta (reação cognitivo) é seletivo e depende de um conjunto de regras e crenças adquiridas no desenvolvimento desta pessoa. As reações cognitivas influenciam e são influenciadas pelas reações afetivas, fisiológicas e comportamentais. Assim, nas desordens de ansiedade e na depressão, o indivíduo percebe e avalia a situação de forma distorcida, tendenciosa (distorção cognitiva), propiciando a ocorrência de afetos desagradáveis (angústia, desânimo, etc), de reações fisiológicas correspondentes (sudorese, taquicardia, tonteira, fraqueza, etc), e de comportamento (bloqueio, colapso, tremor, fuga, evitação etc), que acabam confirmando as hipóteses negativistas acerca da situação e da auto-imagem (De Rubeis & Beck, 1988; Beck, Shaw & Emery, 1982; Beck & Emery 1985; Dobson & Block, 1988; Hawton, Salkovskis, Kirk & Klark, 1989; Freeman, Pretzner, Fleming & Simon, 1990).

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