Evento aponta benefícios da fisioterapia no tratamento de doenças neurológicas

Palestras e minicursos em Jornada Acadêmica mostram resultados positivos da aplicação da fisioterapia neurofuncional

Com os avanços de pesquisas científicas, a fisioterapia neurofuncional tem se tornado uma grande aliada no tratamento de indivíduos com disfunções neurológicas, como Doença de Parkinson, Mal de Alzheimer, Microcefalia, entre outras. Pensando em debater a temática, o curso de Fisioterapia da UNIGRAN realizou palestras e minicursos para acadêmicos e profissionais da área na XVI Jornada Acadêmica.

O fisioterapeuta Gustavo Christofoletti abordou “Evidências e Tomada de Decisão Clínica em Fisioterapia nas Doenças neurodegenerativas”. O palestrante mostrou, especificamente, da Doença de Parkinson e o Mal de Alzheimer, que são doenças neurodegenerativas que causam declínio físico e cognitivo.

Conforme Gustavo, a ação da fisioterapia é fundamental nestes casos, pois há estudos que comprovam o beneficio do exercício na parte motora cognitiva. “A fisioterapia atenua o declínio físico cognitivo que a doença apresenta, melhorando e postergando a qualidade de vida. Estudos apresentam a eficácia da fisioterapia e a ação do profissional para o paciente e para o familiar”, menciona.

Essas doenças demandam o exercício que ao mesmo tempo haja a estimulação da parte motora e da parte cognitiva, porém o tipo de exercício vai depender da avaliação do paciente. O palestrante ressalta os avanços dos estudos, porém aponta que “a perspectiva é que mais estudos sejam produzidos para que se encontre o exercício ideal para essa população, aquele que potencializa a parte de equilíbrio, de força, de coordenação motora e também a parte cognitiva”.

A microcefalia, condição neurológica que tem sido vinculada ao Zika Vírus, também foi trabalhada em palestra e minicurso durante o evento. Paola Janeiro Valenciano falou sobre “Estimulação precoce em crianças com Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor decorrente de Microcefalia”.

A fisioterapeuta garante que a microcefalia não é um agravo novo, os profissionais já têm experiência com crianças que tem a microcefalia e outras alterações do sistema nervoso. “A prática da fisioterapia nesta área se destaca em relação à estimulação precoce, criando oportunidades para que a criança se desenvolva com todas as suas capacidades e maior independência na atividade de sua vida diária”, ressalta.

Dentre as atividades práticas do fisioterapeuta, a palestrante cita a organização da criança, o posicionamento dos braços, pernas e cabeça, como a mãe vai carregá-la no colo, e ainda, a estimulação sensorial e motora.

Após um ano do surto de microcefalia, Paola Valenciano afirma que as pesquisas têm indicado mais em relação ao atraso no desenvolvimento crianças. “Contudo, o importante é o fisioterapeuta saber avaliar essas crianças, detectar se está dentro do desenvolvimento normal ou se tem algum atraso, se está cursando com alguma anormalidade, alteração de tonos, reflexos que ainda persistem, além de orientar os pais e encaminhar a uma equipe multiprofissional”, considera.

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