3º CNAGRO debate soluções para o futuro da agropecuária nacional

Durante dois dias, o evento reuniu acadêmicos, agricultores, pecuaristas, técnicos, analistas, gestores e pesquisadores

O 3º Congresso Nacional de Inovações Técnico-Científicas, Inclusão Social e Valor Agregado do Agronegócio - CNAGRO discutiu, por meio de simpósios e atividades, soluções para o futuro da agropecuária nacional. Entre os temas abordados estão o melhoramento genético, IATF, integração lavoura-pecuária, estratégias para aumento da produtividade da soja, produção consorciada milho-braquiária, sistemas irrigados, marketing, novo código florestal e o CAR, entre outros.

O intuito do Congresso foi oferecer aos produtores mais uma oportunidade de acesso às informações relacionadas à produtividade, desempenho, gestão na agropecuária. Alceu Richetti, analista da Embrapa ministrou uma palestra sobre “Produção consorciada milho-braquiária: benefícios econômicos para o produtor de soja”.

Conforme o palestrante, o milho cultivado com braquiária, há uma redução de produtividade em primeiro momento, mas quando se cultiva a soja sobre o milho safrinha consorciado com braquiária há um ganho de até 14% na produtividade da soja e do milho.

“A recomendação é cultivar milho consorciado, soja e depois milho solteiro, isso de acordo com as pesquisas da Embrapa, fazer em metade da propriedade e na outra metade, o milho solteiro, para evitar alguns problemas na redução de produtividade, etc. O benefício acaba sendo o ganho com a soja e com o milho posterior. Há benefícios também para o consumidor, pois isso reflete em maior oferta do produto no mercado”, garante Alceu Richetti.

Outra temática abordada durante o CNAGRO foi sobre “Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos: Abordagem teórico-prática”, ministrada pelo superintendente técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu – ABCZ, Luiz Antônio Josahkian.

O melhoramento genético, de acordo com o palestrante, é uma ferramenta importante pelo fato de se conseguir moldar diferentes soluções. “Talvez, hoje o principal desafio do produtor é aumentar a produtividade, respeitando a legislação ambiental, sem comprometer novas áreas, e a genética consegue contribuir exatamente em aumentar a produção sem a necessidade de derrubar nenhuma árvore”, menciona.

O superintendente técnico destaca que é possível dobrar a produção apenas com algumas estratégias na área que está sendo utilizada e a genética é um fator essencial. “Hoje existe uma preocupação muito grande com a sustentabilidade do planeta e o nosso desafio é aumentar em 70% a produção de alimentos até 2050, sem aumentar as áreas de extração, pois precisamos preservar o meio ambiente. Para dar resposta à essa sociedade, a genética talvez seja a única ferramenta entre as tecnologias para aumentar essa produção sem comprometer a sustentabilidade”, ressalta Luiz Antônio Josahkian.

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