IV Agrotec aborda vazio sanitário e controle biológico de pragas

Acadêmicos participam de minicurso sobre controle biológico de pragas agrícolas

A IV Semana Integrada dos Cursos de Agronomia e Tecnologia em Produção Agrícola – Agrotec reuniu acadêmicos e profissionais para palestras e minicursos na UNIGRAN. O evento tratou sobre diversos temas, como os avanços e entraves na agricultura do estado, atualidades e perspectivas do setor sucroalcooleiro, manejo da resistência de lagartas do algodão, entre outros.

A palestra com o fiscal estadual agropecuário da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal – Iagro, Carlos Eduardo Bittencourt Cardozo, abordou a “Fitossanidade na agricultura: segunda safra e vazio sanitário”. O palestrante trouxe esclarecimentos sobre o que é vazio sanitário e as relações com a segunda safra.

“Dentre as várias formas de controle de pragas, existe o controle legislativo. A Iagro tem trabalhado nisso, como uma forma de impedir a entrada de uma praga ou doença, ou impedir que essa praga se dissemine, se espalhe”, menciona.

Carlos Eduardo destaca que a consciência do produtor, sendo uma importante atuação em conjunto com a Iagro. “Um monitoramento constante, cadastro da área sempre até o dia 10 de setembro, esse cadastramento está sendo cada vez mais representativo com relação às propriedades”, afirma.

Entre os minicursos, os participantes participaram de visita técnica em fecularia e fiação, além de aprender sobre receituário agronômico, rotação de culturas e sistema plantio direto, ferramentas da agricultura de precisão e uso de smartphone, atualidades no manejo da cana-de-açúcar e gestão agropecuária.

Loester de Almeida, sócio-proprietário da Agro Soluções – Bug Agentes Biológicos de Maracajú, realizou o minicurso “Controle biológico de pragas agrícolas”. Segundo Loester, para cada praga há vários inimigos naturais para combater, é igual na saúde humana.

“Hoje temos algumas bactérias que criam resistência aos antibióticos e, se conseguir fazer algum tratamento que não seja químico, seria muito mais interessante, pois diminuiria a questão de resistência”, assegura o especialista. O problema hoje, de acordo com o palestrante, é que o produtor prefere muito mais ver o imediato, passar e acabar com a praga, do que o biológico e ter um resultado em longo prazo.

“O uso da química tem sido muito forte, em Maracajú mesmo, é um dos municípios com maior número de câncer. Hoje os estudos mostram que a eficiência do biológico está garantida, mesmo com um pouco do uso de química. O que precisamos é que a Anvisa libere o uso de drones e aviões, pois assim, diminuímos a questão de mão de obra e atingimos produtores maiores, interferindo na economia da questão de custo/benefício”, ressalta Loester de Almeida.

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