Palestra na UNIGRAN alerta sobre Dengue e Zika

O risco maior, principalmente da zika, está associado à gestação

Professores e funcionários da UNIGRAN receberam uma palestra sobre “Dengue e Zika”, com o médico infectologista Julio Henrique Rosa Croda – Fiocruz MS/ UFGD. O evento abordou aspectos gerais sobre o mosquito aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus, além de apresentar medidas de controle, pois eliminar o mosquito é a melhor forma de prevenir as doenças.

A Instituição faz um trabalho de conscientização em conjunto às ações que estão sendo realizadas em Dourados e em todo o Brasil. De acordo com a diretora da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde da UNIGRAN, Ângela Midori de Oliveira, “queremos contribuir com esse trabalho coletivo social. Essa capacitação é muito importante, pois é uma questão de saúde pública, foi uma ótima oportunidade para esclarecimentos, tirar dúvidas e se inteirar sobre o assunto”.

O médico infectologista afirma que a sociedade está vivendo um momento de epidemia de dengue e zika em todo o Brasil. É importante que as pessoas entendam os aspectos do mosquito e das doenças em si. “Existem muitos mitos de informações que andam circulando, pois tudo é novo, principalmente em relação à zika, ainda não há estudos a respeito disso”, afirma.

Um exemplo citado por Julio Croda é que foi veiculado nas mídias sociais que a causa do zika vírus foi uma vacina aplicada em gestantes contra a rubéola. O palestrante afirmou que “esse fato é inverídico, pois tem estudos mostrando que a vacina é extremamente segura”.

Outro mito que circulou na internet foi que a criança com até sete anos, se pegasse zika, mesmo depois do nascimento, poderia apresentar alterações neurológicas. “A zika é uma doença muito rápida, com menos de sete dias, as alterações neurológicas acontecem durante o desenvolvimento do sistema nervoso da criança, então, se for exposta ao vírus depois do nascimento, não vai haver alteração em termos do sistema nervoso central”, garante.

Julio Croda menciona que é muito difícil diferenciar clinicamente as três doenças. Geralmente a pessoa com zika tem poucos sintomas, a maioria nem apresenta. “A taxa de sintomáticos entre os infectados é de 18%. Se ocorre, o mais comum é a pele avermelhada nos primeiros dias da doenças, e a febre, quando acontece é bem baixa, diferente da dengue, que tem uma febre muito mais intensa e a pele avermelhada é notada com 4 ou 5 dias de doença” ressalta.

Outro alerta é em relação às formas de transmissão: materno-fetal, são intrauterino e perinatal; outras como sexual, transfusão e exposição laboratorial estão sendo estudadas; já na teoria (sem comprovação de casos) há transplantes de órgãos, leite materno e saliva.

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