Palestra na UNIGRAN incentiva a Psicologia do Esporte

Palestra incentiva a formação de profissionais na área da Psicologia do Esporte

Os acadêmicos de Psicologia e Educação Física da UNIGRAN participaram nesta semana da palestra “Psicologia do Esporte: uma Área Emergente no Brasil”. O convidado Marcelo Corrêa Abuchacra, psicólogo do esporte, abordou aspectos históricos, conceitos e estratégias de intervenções no tênis e no futebol.

Uma especialidade nova, a Psicologia do Esporte foi reconhecida por volta de 2007. A coordenadora do curso de Psicologia na UNIGRAN, Rosemeire Pereira Souza Martins, afirma que os estudantes precisam estar em contato com as novas áreas de atuação. “Esta é uma função do psicólogo, não deve ser exercida por médicos ou psiquiatras. O Brasil é o país do futebol, teremos as Olimpíadas e outros esportes, precisamos preparar nossos acadêmicos para as mais diversas possibilidades do mercado de trabalho”, afirma.

No mundo, há uma média de três mil psicólogos do esporte, no Brasil há 200 profissionais especializados. Marcelo Corrêa Abuchacra destaca que a Psicologia do Esporte “é uma área com escassez de conhecimento e cursos credenciados para fornecer formação. É uma ciência que estuda todo e qualquer indivíduo que se comporta e tenha alguma relação com atividades esportivas e do movimento”.

Um psicólogo faz parte da base que trabalha nos bastidores para a formação do atleta. “A atuação dessa ciência vai variar de acordo com a modalidade. Algumas modalidades como judô e tênis, já têm o psicólogo instituído. O futebol, no Brasil, ainda não tem tanto contato com essa ciência, dos 20 times da série A, apenas o Santos e o Sport de Recife possuem um profissional”, destaca Marcelo Abuchacra.

Conforme o palestrante, a finalidade dessa Psicologia é promover a saúde e o bem estar do atleta para aumentar o rendimento. A colaboração do psicólogo do esporte é muito particular de caso a caso, de equipe para equipe. “O objetivo é desenvolver habilidades psicológicas, ensinar aquele atleta a se comportar naquele ambiente e, independente das adversidades, do que acontecer na competição, ele esteja preparado para fazer o que foi treinado para fazer”, ressalta.