O Movimento Outubro Rosa é conhecido mundialmente pela realização de ações de conscientização e prevenção ao câncer de mama. Na UNIGRAN, os cursos da área de Saúde se organizaram para promover diversas atividades no mês. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais frequente nas mulheres no Brasil.
As atividades desenvolvidas foram o “Simpósio Outubro Rosa: Ações para Prevenção do Câncer de Mama”, caminhada, drenagem linfática, quick massage, minicurso de automaquiagem e orientações quanto a realização do auto exame e importância de visitas rotineiras, ações na Rede Feminina de Combate ao Câncer e no Hospital do Câncer, panfletagem e arrecadação de cabelo, lenço e filtro solar.
A professora de Fisioterapia da UNIGRAN, Simone de Sousa Elias Nihues, explica que este é o segundo ano que os cursos se uniram para promover o Outubro Rosa na Instituição. “O trabalho nessas campanhas são muito proveitosos, podemos apresentar aos acadêmicos como acontece o tratamento oncológico na cidade e trazer atividades diferentes para os pacientes oncológicos.
Pela primeira vez neste ano, foi realizado o simpósio multidisciplinar com o intuito de falar sobre o diagnóstico precoce e cuidados com o paciente oncológico. O convidado para ministrar a palestra foi o médico cancerologista e diretor-técnico do Hospital do Câncer de Dourados, David Rodrigues Infante Vieira.
O diagnóstico precoce foi a principal questão tratada durante a palestra. “Infelizmente é uma doença que cada vez mais atinge pessoas jovens, mulheres a partir dos 40 anos são as mais afetadas, mas o autoexame, mamografia e diagnostico precoce são os principais pontos, e a mulher, entendendo isso, consegue ter um impacto no tratamento e na sobrevida”, aponta o médico.
David Infante destaca que fora o câncer de pele, que no homem e na mulher é o mais frequente, na mulher o câncer de mama é o mais acometido, seguido pelo câncer de colo do útero. “Em números, de dez mulheres que têm um diagnóstico inicial, em cinco anos, nove estarão vivas, e ao contrário, a cada dez mulheres com diagnóstico avançado, apenas uma estará viva. Por essa proporção, é necessário chamar tanto a atenção do diagnóstico precoce”, ressalta.