Projeto Brinquedoteca Inclusiva cria brinquedos através de materiais recicláveis

Acadêmicos de Psicologia da UNIGRAN desenvolvem brinquedos através de materiais recicláveis

Enquanto aguardam os atendimentos nos Núcleos de Psicologia, Direito, Nutrição e Serviço Social da UNIGRAN, as crianças contam com a EcoBrinquedoteca, espaço que acolhe os pequeninos, garantindo o direito de brincar e a consciência ecológica. A criação dos brinquedos a partir de materiais recicláveis fica por conta dos acadêmicos de Psicologia no Projeto Brinquedoteca Inclusiva.

A coordenadora do projeto, professora Annye Pícoli de Souza, explica que, como os Núcleos atendem a população infantil, houve a necessidade de acolher as crianças em uma sala de espera. “A coordenação do Núcleo, através da professora Maria Helena Touro Beluque, separou um espaço, mas a ideia é que não fosse um espaço com materiais industrializados, mas sim reciclados, para recuperar uma prática da brinquedoteca, na qual a criança leva o brinquedo embora”, menciona.

Os alunos do curso têm praticado a coleta seletiva e a instrução de jogos adaptados para crianças com deficiências. “Pensamos que essa prática poderia ser estendida. A terminologia inclusiva é porque nós dialogamos com meio ambiente, jogos adaptados. Um tipo de brinquedo para uma criança com uma necessidade física específica, dominós, jogos da memória com potinhos de iogurtes, então há um ganho de independência que favorece o lúdico da infância”, ressalta a professora.

Na Brinquedoteca Inclusiva é trabalhada a classificação de brinquedos, para que o acadêmico possa vislumbrar as potencialidades deste brinquedo, que vem no sentido de estimular funções cognitivas, psicomotoras e afetivas. “Temos o vai e vem de garrafa pet, o cavalinho que utiliza cabo de vassoura e garrafa pet, carrinhos de pote de sorvete com rodinhas funcionais, girafa feita de rolos de papel higiênico e caixa de sapato. São vários brinquedos e o que encanta é a possibilidade de variedade, pois muito dos materiais recicláveis já têm cores e formatos interessantes, então se trabalha um pouco da criatividade”, destaca Annye Pícoli.

A coordenadora ressalta que o projeto também tem a função de exercitar a criatividade dos estudantes, resgatando a infância e a questão da memoria afetiva. O próximo passo será o contato com as escolas, salas de recursos multifuncionais que atendem crianças com deficiência. “Queremos um trabalho junto às escolas, como uma participação colaborativa”, propõe a professora Annye.

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