Acadêmicos refletem sobre as desigualdades em peça promovida pelo "D. A. 27 de Outubro".

Valdivino e Degrauzinho problematizaram os direitos humanos, a cidadania, a solidariedade e a violência em uma encenação de alta qualidade artística.
"O ator traz a emoção da história e leva o acadêmico a refletir sobre muita coisa da sociedade e sobre as desigualdades sociais", assim definiu o estudante de Direito João Alfredo Vieira Carneiro, presidente do "Diretório Acadêmico 27 de Outubro", que promoveu a realização da peça teatral "Na Boca da Noite", do Grupo G&G Produções Artísticas, de Curitiba. As duas apresentações de segunda-feira, de manhã e à noite, no Ginásio da UNIGRAN, reuniram cerca de mil espectadores. Vencedora do Prêmio Gralha Azul, como melhor espetáculo itinerante do Paraná, os autores Beto Guiz e Enéas Lour e a diretora teatral Gilda Elisa, queriam – e conseguiram – criar uma peça anti-violência e de valorização da vida. Provocando rapidamente a empatia do público, "Na Boca da Noite" aborda temas fundamentais da nossa sociedade, que são transparentes na vida das personagens Valdevino e Degrauzinho (os atores Antônio Cândido e Gelson Schimanski). Entre momentos de drama e humor, a estória desses dois presidiários flutua entre os conceitos "marginalizados" e "excluídos", dentro de uma atmosfera de realidade virtual que leva o público a pensar detidamente sobre o tratamento dado aos presos nas penitenciárias, o comportamento da sociedade diante de um ex-presidiário e a própria estrutura social e familiar que produz indivíduos como eles. Para os estudantes de Direito, a peça possibilitou uma leitura humanística – e não puramente jurídica – das questões que eles discutem diariamente em sala de aula.

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