Projeto Ético-Político é debatido durante Jornada Acadêmica de Serviço Social

Estudantes e profissionais de Serviço Social se reuniram em Jornada Acadêmica

Durante esta semana, a III Jornada Acadêmica do Curso de Serviço Social da UNIGRAN, discute a temática “Assistentes Sociais em Tempos de luta e Fortalecimento do Projeto Ético-Político” com profissionais e acadêmicos. A escolha do tema foi baseada na agenda anual do Conselho Federal da categoria, feita de acordo com um estudo de como estão as transformações societárias.

A coordenadora do curso, Maria Madalena dos Santos Marques explica que o objetivo da Jornada foi fazer com que haja uma reflexão sobre o Projeto Ético-Politico e o fortalecimento no processo de formação do assistente social. “Então, é um incentivo, uma motivação para os acadêmicos e para os próprios profissionais e os supervisores de campo que vieram participar, para se atualizar com essa discussão atual”, assegura.

Na noite de abertura, o evento contou com uma palestra da professora Maria José Rodrigues Cruz. A palestrante menciona que o Projeto Ético-Político Profissional do Serviço Social se fundamenta na lei de regulamentação da profissão, no código de ética dos assistentes sociais e nas diretrizes curriculares da formação profissional.

“Este projeto tem a defesa da cidadania, da justiça e também da liberdade como fundamento, para que possamos conviver em uma sociedade democrática com liberdade. Além disso, dá diretrizes para a formação curricular, para que sejam formados assistentes sociais competentes, éticos e políticos”, garante.

Maria José ressalta que os assistentes sociais têm lutado, desde o inicio da profissão, pelo fortalecimento da categoria. “Nos últimos anos, a profissão teve o mercado de trabalho bastante ampliado em função da própria política da assistência social e do Sistema Único de Saúde. Isso veio alavancar muitas vagas de trabalho para os assistentes sociais”, considera.

A professora destaca que há uma maior valorização profissional atualmente, mas ainda é preciso continuar na luta “É preciso divulgar mais o que é na verdade o trabalho do assistente social, ainda se confunde muito com a questão do assistencialismo, porque foi uma profissão que iniciou a partir de um trabalho de damas da caridade, com toda uma ação assistencialista filantrópica e isso marcou muito a profissão”, defende.

Conforme Maria José Rodrigues Cruz a profissão vem se transformando e hoje tem uma nova proposta que é a defesa dos direitos de cidadania e é preciso lutar para que esses direitos sejam garantidos, havendo assim, uma sociedade mais justa e humanitária. Para a acadêmica do 5º semestre, Fátima Espinoza Echeverria, “a palestra foi importante, pois relatou a valorização da profissão, acrescentando experiências e conhecimento na área”.

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