Acadêmicos visitam exposição internacional do corpo humano em Campo Grande

Human Bodies

Participaram da visitação os acadêmicos de Fisioterapia e Radiologia da UNIGRAN

A exposição “Human Bodies – Maravilhas do corpo humano” está em uma curta temporada em Campo Grande. A exibição leva os visitantes para um mergulho tridimensional no corpo humano. Para agregar mais conhecimento aos estudantes de Fisioterapia e Radiologia da UNIGRAN, as professoras da disciplina de Anatomia Humana, Julice Gadani e Cintia Sales, acompanharam os alunos durante a exposição.

A professora de Radiologia, Cintia Sales, conta que a exposição internacional de anatomia é itinerante e os corpos foram doados em vida na China. As peças são preparadas nos Estados Unidos por um médico alemão. “Tivemos o privilégio de receber a exposição no MS. Ela acontece de forma interativa, com demonstração de peças em movimento e peças do corpo humano com patologias, ou seja, órgãos doentes. Esse é um grande o diferencial”, explica.

É possível ver corpos nas mais diversas posições, simulando movimentos como de atletas jogando vôlei e futebol e até mesmo corpos em posição de bailarina. “Na fisioterapia temos um aprendizado de musculatura e sistemas, como respiratório e digestivo. Visualizar de um jeito vertical, como se estivessem em movimento, para os alunos é um grande aprendizado. Com isso, eles podem associar não só o músculo em localização, mas também em movimento e com suas funções”, relata Julice Gadani.

Cintia descreve que, para os acadêmicos de Radiologia, a exposição foi como se eles pudessem mergulhar em um atlas de anatomia. “Foi como se as peças saíssem do atlas e estivessem à nossa disposição. Realmente estavam em tamanho real. Dava para observar os cortes transversal e sagital, dos quais são extremamente importantes para a radiologia, vimos isso em toda parte do corpo e de todas as formas. Isso é muito legal, pois os alunos puderam relembrar os conteúdos trabalhados em sala de aula que era em figura”, descreve a professora.

A experiência para os estudantes da área da saúde foi única. Ricardo Henrique Esquivel Azuma, acadêmico de Fisioterapia e monitor do Laboratório de Anatomia, afirma que a oportunidade proporcionou conhecimento não só para sua profissão como também para sua vida pessoal. “Essa visita abriu questionamentos sobre o cuidado com o nosso próprio corpo, porque eles expõem não só peças fisiológicas, como também peças de órgãos doentes”, destaca.

Sendo monitor do laboratório, Ricardo além de aprender para auxiliar seus estudos, pode repassar os conhecimentos adquiridos com mais propriedade aos alunos monitorados. “Consigo agora direcionar e associar os estudos com uma maior precisão em detalhes. Agora eu posso afirmar e explicar para o aluno com mais fidelidade sobre as estruturas do corpo humano”, garante.

A acadêmica de Radiologia, Helena Nunes Lhopi, também participou da visita e revela que ficou impressionada com todas as peças. “Apesar da radiologia exigir mais sobre estruturas ósseas, tudo o que a gente aprende com relação à saúde e o corpo humano é valido”, considera. Ela ainda ressalta, “tenho participado das aulas de anatomia com outros olhos. A exposição reforçou o meu gosto e interesse pela anatomia”.

O “Human Bodies – Maravilhas do corpo humano” propiciou que todos vissem o corpo humano da forma mais real possível. Cada detalhe era de um corpo de verdade, apenas os olhos e a pigmentação da pele era artificial. “Assim como no laboratório, os acadêmicos não podiam filmar ou fotografar as peças, mesmo que aquela pessoa decidiu, antes de morrer, doar o corpo para essa exposição. Por ter sido assim, parece que o respeito é maior porque o aluno assimila “essa pessoa quis ajudar a minha profissão”. Achei interessante a maturidade, o respeito e admiração, pois uma pessoa decidiu em vida estar ali, nos ajudando a conhecer ainda mais a nós mesmos, o corpo humano”, finaliza a professora Cintia. [IO]