Optogenética, massagem indiana e mobilização neural são abordadas durante Jornada de Fisioterapia

Técnicas em Fisioterapia

O professor Dr. Albert Schiaveto ministrou palestra para os acadêmicos sobre optogenética

Discutir novas técnicas de trabalho na fisioterapia foi o ponto chave da XIV Jornada Acadêmica do curso da UNIGRAN. Durante a semana, acadêmicos e profissionais se reuniram para tratar de diversos assuntos ligados à área, como: a optogenética; o fisioterapeuta empreendedor; o método pilates na reabilitação; fisioterapia motora em UTI; mobilização neural; massagem indiana; dentre outros.

Na palestra “Optogenética: uma poderosa ferramenta para o estudo da função do sistema nervoso”, o professor Dr. Albert Schiaveto de Souza, um dos maiores pesquisadores do país em Neurofisiologia, falou sobre a técnica para estudo do sistema nervoso, que foi criada em 2005. “Essa técnica tem revolucionado a neurociência. Hoje é uma ferramenta de estudo para pesquisas, para que entendamos como é que os neurônios funcionam dentro do cérebro, quais as funções desses neurônios dentro do cérebro, o que ainda é muito complexo. Apesar de saber muito sobre o cérebro, se entende pouco sobre as funções específicas de grupos de neurônios, agora, essa ferramenta pode, tem um potencial para se tornar também uma terapia no futuro, onde possamos estimular neurônios com uma luz no momento que desejamos em pacientes, no momento que eu ilumino esses neurônios também”, explica.

Esta técnica tem sido utilizada para se entender as vias neurais dentro do cérebro. Segundo o palestrante, um exemplo é conseguir diferenciar a função de um neurônio com o outro, que antes não era possível se entender muito bem. “Por exemplo, em um futuro muito próximo, poderemos aplicá-la no tratamento para doença de Parkinson, na qual eu tenho que estimular alguns neurônios em determinados momentos quando morreram alguns neurônios que se conectavam. Há tendência de que essa ferramenta se torne uma terapia no futuro, mas hoje ela é usada exclusivamente como uma ferramenta para se estudar o sistema nervoso”, esclarece Dr. Albert.

Técnicas de relaxamento e mobilização na Fisioterapia

Dentre as oficinas realizadas na Jornada é possível destacar a “Massagem Indiana”, ministrada pela professora do curso de Fisioterapia da UNIGRAN, Janaína Menezes. “A massagem indiana é para promover um relaxamento, bem estar e principalmente o equilíbrio. A pessoa tem que ter o equilíbrio emocional, psicossocial, porque muitas vezes está estressada ou muito cansada, a massagem promove um profundo relaxamento”, destaca.

Conforme Janaína, o fisioterapeuta, muitas vezes trabalha esta massagem na parte de reabilitação. “Quando incluímos isso com o relaxamento, o fisioterapeuta terá pontos positivos, pois além dos movimentos fisioterápicos, ele também poderá realizar essa massagem que traz benefícios, porque os pacientes não o procuram somente quando estão doentes, mas em busca de relaxamento e uma melhora na qualidade de vida”, afirma.

A acadêmica do 8° semestre, Carla Gabriela Dos Santos Oliveira, participante da oficina, garante que, além de trazer um relaxamento para o paciente, a massagem indiana melhora a circulação, ajuda a eliminar os ácidos do corpo, ou seja, é antioxidante. “Conseguimos, a partir da massagem, imobilizar várias partes do corpo, como o ombro e, por consequência disso, traz um relaxamento para a pessoa que está recebendo a massagem. Sabendo dessas técnicas podemos proporcionar um diferencial para o cliente/paciente”, avalia.

Outro assunto tratado em oficina foi a “Mobilização Neural”, com o coordenador do curso de Fisioterapia da UNIGRAN, Renato Nacer. “A mobilização neural trabalha com a dinâmica do sistema nervoso. O tecido conjuntivo que reveste o sistema nervoso é interligado, então consegue-se, mediando o membro superior, causar alguma alteração em sintomas relacionados ao nervo ciático, e isso, pode causar uma melhora no membro inferior”, menciona.

 A técnica consiste em fazer determinadas posições, tensionando o nervo periférico e fazendo movimentos oscilatórios para garantir a mobilização neural. “Pacientes com desordem esquelética e até neurológicas podem se beneficiar com a técnica. A técnica não trata tudo, é mais um recurso que o fisioterapeuta tem para poder melhorar o trabalho com o paciente. Deve ser aplicada corretamente”, ressalta o professor Renato.

Deisiane Aparecida Ribeiro Pinto, acadêmica do 8° semestre, considera que “é uma técnica excelente que contribui para a recuperação do paciente. Fiz o slump test [teste que avalia a mobilidade das estruturas sensíveis à dor no canal vertebral] para o alongamento do nervo. Fazemos o teste, percebemos esse encurtamento e, a partir daqui, fazemos o tratamento com a prática dessas técnicas”.

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