Dieta apropriada à genética pode diminuir riscos de doenças

Nutrição

Acadêmicos e profissionais discutiram “Nutrigenômica: a ciência da nutrição na era pós-genoma” durante a Jornada

A doutora em Genética Alessandra Paim Berti, esteve na UNIGRAN para ministrar a palestra “Nutrigenômica: a ciência da nutrição na era pós-genoma” durante a X Jornada Acadêmica de Nutrição. Segundo a especialista no assunto, uma dieta é elaborada e personalizada para cada pessoa de acordo com as informações contidas no DNA.

Alessandra relata que essa é uma área de pesquisa relativamente nova. “Foi agora nos últimos dez anos com o projeto genoma que essa questão de envolver a nutrição com o genes foi criada. A nutrigenômica estuda o impacto de nutrientes e permite conhecer os efeitos dos alimentos na saúde humana”.

Com isso, a nutrigenômica pode oferecer meios para prevenir e tratar o desenvolvimento de doenças por meio da alimentação. “Em longo prazo a perspectiva é essa, a gente conseguir pelo genoma da pessoa fazer uma dieta equilibrada, adequada para ela. Enfatizar em cima de possíveis doenças que ela possa ter o que ela pode comer e o que ela não pode”, explica Berti.

Contudo os pesquisadores ainda esbarram em algumas problemáticas como ressalta a especialista. “Tem toda a questão da ética em relação aos dados, porque daqui a pouco vai ser solicitado até para uma entrevista de emprego se as pessoas são suscetíveis a doenças ou não. Então a comunidade científica já vem discutindo isso, como vai ser a ética em relação a esses dados?”, menciona.

Oficina: alimentos a base de soja

Dando continuidade a Jornada os acadêmicos do curso de Nutrição da UNIGRAN participaram de uma oficina e aprenderam a preparar alimentos a base de soja. De acordo com Cleiri Reiz Basílio, ministrante da oficina, a partir do grão é possível preparar vários pratos, tanto doce quanto salgado.

A soja é um alimento rico em proteína. Conforme Cleiri o grão é o único vegetal que tem a proteína comparada com a carne. Ela confessa que o sabor é diferente, mas substitui tranquilamente na questão nutricional. “Em termos de sabor, é um sabor totalmente diferente da carne, mas é um sabor agradável, a pessoa não vai dizer: o gosto é ruim então não vou comer”, afirma.

Durante a oficina os acadêmicos fizeram diversas vitaminas, bolos e até mesmo vatapá, tudo a partir da soja. A aluna do 4º semestre, Giovana Sousa, aprovou as receitas. Ela é alérgica a carne branca e já tem o costume de substituir os alimentos. “Já conhecia bastantes alimentos a base de soja e hoje aprendi muito mais do que eu imaginava. Me surpreendi com o bolo de formigueiro e as vitaminas”, conta.

Cleiri aponta a importância dos alunos de Nutrição aprenderam as receitas com soja. “O nutricionista vai trabalhar, por exemplo, na merenda escolar, ele poderá trabalhar com a soja, que na nossa região tem um preço bom, para complementar o valor nutricional da comida das crianças. E isso serve para todas as áreas de atuação do profissional”, finaliza. [IO]

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