Concurso “A Construção do Olhar” expõe fotografias que retratam o contexto urbano de Dourados

Arquitetura e Urbanismo

A exposição das fotografias está nos blocos 3 e 4 da UNIGRAN

Em busca da luz, da forma e da poética urbana de Dourados, os acadêmicos do 2º semestre de Arquitetura e Urbanismo da UNIGRAN, estão expondo fotografias dentro do contexto urbano da cidade e participam do concurso “A Construção do Olhar”. Com o objetivo de despertar o olhar artístico do aluno, o professor da disciplina Estética e História das Artes e da Arquitetura, Magno Missirian, propôs a atividade e o concurso.

Vinculado à disciplina, a proposta é trabalhar com os acadêmicos a questão da construção do olhar, tendo como pano de fundo o urbanismo de Dourados. “Estamos trabalhando três categorias, eles sairiam em busca da luz, até por conta da questão da pintura, do impressionismo que os artistas saem em busca dessa luz para registrar. Algumas outras disciplinas que trabalham a composição da forma do contexto urbano. E por fim, a questão de uma poética urbana”, explica o professor.

O coordenador da atividade destaca que a sugestão é “discutir a questão da crise da arte, que a fotografia praticamente rouba esse momento da arte e, paralelo a isso, despertar o olhar do aluno, transformar a atividade em um concurso e aí eles saem para captar questões específicas da imagem e discutimos o resultado. A construção do olhar é o que precisamos buscar nesse primeiro momento”.

A acadêmica Camila Sanches Guimarães fotografou do terraço de um prédio no centro da cidade uma bailarina, durante a noite. “Eu tenho uma paixão por bailarinas e eu acho que é uma cultura muito bonita e, como tínhamos que buscar uma poética, uma mistura das luzes. Coloquei a bailarina e tentei captar só a sombra dela, porque estava muito escuro e acabou saindo como eu não esperava, porque foram as luzes da cidade bem iluminada, Dourados é muito bonita a noite. Eu tentei passar isso para trazer um pouco da poesia do balé, do classismo que se passa”, descreve.

Para a estudante, a atividade fez com que ela tivesse outro olhar, outro modo de ver as coisas. “Muita coisa que não reparamos, pequenas coisas, simbologia, das formas que acabamos procurando, coisas que não vemos no dia a dia. Eu acho que aguça muito a nossa visão, valeu muito a pena como acadêmica”, afirma.

Rafael Vinceenzi tirou uma foto no Parque Arnulpho Fioravanti. O acadêmico conta que “quis aproveitar o reflexo das árvores na água, é um lugar com muita natureza e bastante movimentação de vida também, tinha capivaras. Esse trabalho fez despertar os nossos sentidos, começamos a perceber mais as coisas, analisar formas e cores, e melhores posições do sol”.

Outro trabalho, feito pela estudante Veneir Felipe, retratou “o que a cidade concedia sobre poética, sobre a forma de viver das pessoas e as formas, como estava a construção em si”. Veneir que mora em Deodápolis aproveitou de forma diferente a atividade. “O professor foi um mágico, conseguiu fazer com que os alunos procurassem os pontos das cidades, conhecesse Dourados, como eu não sou daqui, então percorremos as vilas, usinas velhas, construções tantos novas, como as antigas”, cita.

A estudante de Arquitetura tirou a fotografia de um carroceiro com a família. “Então acontece que, por mais que a cidade, o país está em desenvolvimento, existe ainda nas periferias urbanas, trazendo alguma coisa lá da roça”, analisa.

O professor Magno Missirian lembra que o concurso será julgado por fotógrafos, em parceria com o curso de Artes Visuais e Publicidade e Propaganda da UNIGRAN. “Tem o certificado e também o sentido de participar de uma triagem, para motivação na nota. Por ser o pessoal do 2º semestre e a questão do direcionamento, assim, não só eu, mas outros professores, o pessoal que ajudou na avaliação gostou muito. Dá para perceber a qualidade dessa pesquisa e do resultado”, considera. [SG]

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