O projeto idealizado pela escritora e acadêmica de Letras da UNIGRAN Net, Divina Célia Garcia, tem por finalidade aproximar os leitores à multiculturalidade existente na literatura sul-mato-grossense. O “Baús Bambliotecos dos Escritores Sul–Mato-Grossenses – Bandejas que servem livros”, envolve escritores de raízes do Estado para educação e cultura de educandos e educadores, que tem como intuito influenciar a sociedade a conhecer os literários de Mato Grosso do Sul.
Divina Garcia é de Naviraí - MS, onde o projeto tem sido colocado em prática. Segundo a autora, a ideia foi inspirada em um bauzinho que ela ganhou em 1992. “Senti-me inspirada, anos construindo palavras perdidas, todas essas depositadas dentro daquele precioso bauzinho. Meus rascunhos foram delineados em um mine Best-seller ‘Minhas Singelas Pegadas’, meu primeiro livro, todo guardado dentro do baú. Hoje são seis baús esculpidos geometricamente e talhados nas medidas exatas para ajeitar as obras consagradas de nossos escritores sul-mato-grossenses”, conta.
A palavra “Bambliotecos” foi criada pela autora do projeto e refere-se às bandejas que tem dentro dos baús. Ao abrir o baú, várias bandejas são retiradas e dentro delas os livros são “servidos” aos leitores. Entre os autores sul-mato-grossenses com obras nos “Baús Bambliotecos” estão Manuel de Barros, Emmanuel Marinho e a pró-reitora de Ensino e Extensão da UNIGRAN, Terezinha Bazé de Lima.
Para a escritora, um simples gesto de contar uma história, mostrar o caminho da literatura pode ser crucial na formação de um cidadão. “Vejo na literatura um remédio para uma sociedade doente como é a nossa. Um remédio natural e sem contra indicações, que deve ser oferecido à criança com prazer e dedicação. A literatura é indispensável para o desenvolvimento”, destaca.
O projeto “Baús Bambliotecos dos Escritores Sul–mato-grossenses – Bandejas que servem livros” foi lançado em Naviraí. Os “Baús” terão permanência nas escolas municipais da cidade. “Divulgar os escritores sul-mato-grossenses e levá-los ao público é, para mim, ampliar o leque do conhecimento da nossa história”, conclui Divina. [IO]