Cartilha sobre direitos de crianças indígenas é lançada em Dourados

Pró-reitoria de Ensino e Extensão

A cartilha busca resgatar idioma e costumes indígenas através de direitos das crianças

Nesta semana, foi lançada a Cartilha Troca de Saberes sobre os Direitos e os Cuidados com as crianças kaiowás, guaranis e terenas no município de Dourados, na qual a UNIGRAN teve participação no processo de coordenação da tradução nos idiomas das línguas maternas das etnias e ainda nas oficinas de convalidação dos termos, junto à comunidade indígena, atendendo uma meta do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A cartilha reúne os saberes, direitos e cuidados tradicionais em relação às crianças indígenas.

O documento foi preparado por meio da “Oficina de apresentação e formas de utilização da Cartilha de Cuidados com Crianças Indígenas das etnias Terena e Guarani Kaiowá”. A pró-reitora de Ensino e Extensão da UNIGRAN, Terezinha Bazé de Lima, explica que “a cartilha, em língua portuguesa e em língua materna das etnias, é decorrente do Programa Conjunto de Segurança Alimentar e Nutricional de mulheres e crianças indígenas do Brasil, tendo como principal responsável pela meta, a Unicef”.

A organização da cartilha contou com o apoio didático e pedagógico da Organização Mundial de Educação Infantil – OMEP/Dourados, e foi coordenada pela escola de Conselhos da Universidade Federal de MS (UFMS) e pela UNIGRAN, através da Pró-reitoria de Ensino e Extensão, com as oficinas para tradução e convalidação na língua materna, envolvendo alunos indígenas, professores, tradutores e lideranças indígenas. Segundo a professora BAZÉ, foi “praticamente um ano de trabalho, desde a organização com textos, desenhos, depoimentos, tradução e convalidação da tradução”.

“Além da participação na elaboração do conteúdo das oficinas, ficou sob nossa responsabilidade todo processo de tradução na língua materna terena, guarani e kaoiwá e língua portuguesa, após a tradução a realização de oficinas na aldeia com lideranças, professores e agentes de saúde para convalidar os termos e conceitos utilizados e também a formatação do texto da cartilha”, esclarece a pró-reitora.

Terezinha Bazé garante que, “os dados da Sesai revelam que nascem mais de 400 bebês por ano em nossas aldeias e o objetivo da cartilha é servir de referência para mães, parteiras, nutricionistas, médicos, enfermeiros, professores, líderes comunitários e agentes de saúde na orientação sobre os cuidados tradicionais, de acordo com a cultura indígena no desenvolvimento com a criança indígena pequena”.

A pró-reitora acredita que os conhecimentos produzidos irão contribuir “para o combate da desnutrição infantil – um dos principais problemas que enfrentamos com as crianças recém-nascidas nas aldeias de Dourados e com o combate a mortalidade infantil”. [SG]

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