Estudantes observam reação de ratos albinos em laboratório experimental

Psicologia

Laboratório Experimental de Análise do Comportamento possibilita aula prática com acadêmicos de Psicologia

O experimento com ratos albinos faz parte da disciplina de Psicologia Experimental na UNIGRAN. Os acadêmicos do 3º semestre observam o comportamento do animal, enquanto ele aprende a apertar uma barra para liberar água de beber, com o objetivo de entender os processos de aprendizagem, por meio de análise experimental do comportamento em uma situação controlada no Laboratório Experimental de Análise do Comportamento.

Você pode pensar: “mas se é para ter resultados em humanos, como vocês utilizam ratos?”. A professora da disciplina, Nayla Cristina Santiago da Silva, explica que “é possível verificar que todos os princípios que o próprio ser humano tem, o rato também desenvolve”.

A utilização deste animal é em todas as áreas do conhecimento, “nós utilizamos para sondar, para aplicar esses conhecimentos básicos, então conceitos como extinção no qual você retira reforço das pessoas”, esclarece a psicóloga. Nayla exemplifica que, “quando a pessoa está passando por um processo de regime, por exemplo, que está retirando tudo o que gostava de comer, nós observamos os mesmos comportamentos no ratinho”.

O método consiste em retirar a água do rato albino, deixando-o em processo de extinção. “Com isso, conseguimos perceber os padrões de comportamentos, como irritabilidade, ansiedade, percebe que ele quer água a todo custo, ele morde a barra, ele rodopia, ele emite vários outros comportamentos para tentar conseguir o que ele conseguia antes. Este é o caráter mais básico, de modelagem, nós vamos modelar o ratinho a pressionar a barra”, comenta a professora.

No 2º semestre os alunos de Psicologia estudam a parte teórica da análise do comportamento humano e esta é a primeira disciplina prática dos estudantes. O acadêmico Marcelo Gonçalves afirma que só teoria não é suficiente para o aprendizado, “é bem interessante porque a gente começa a observar que os comportamentos podem ser alterados, podem se moldar e nós podemos fazer com que o experimento aprenda com o determinado comportamento”.

O processo de modelagem também se aplica no ser humano, no qual utiliza o reforço. “A criança, por exemplo, quando está aprendendo a falar, ela começa a balbuciar a palavra ‘aua’ e a mãe como já conhece, já entende, então sabe que ele quer algo, mas vai modelando até ele conseguir falar a palavra água corretamente”, garante a psicóloga Nayla.

Todos os princípios básicos do comportamento em humanos são testados e colocados na prática na disciplina com os ratos albinos. Valcir Ricardo Celloni é acadêmico na UNIGRAN e conta que sempre se interessou em observar os comportamentos, “essa aula é perfeita para isso, nós temos o ratinho para observar, acabamos até criando um vínculo. Com certeza, é a área que eu mais me interesso, eu já entrei no curso pensando em observação de comportamento”.

A estudante Luana Barbosa Coelho avalia que “agora na prática é muito mais fácil para visualizar o conteúdo que tivemos na teoria, uma maneira bem fácil de aplicar o conteúdo que a gente estudou. A área comportamental é bem interessante, pois vejo que é a forma de fazer o controle do comportamento do sujeito, de ajudar as pessoas a entenderem melhor o que as leva a ter certos tipos de comportamentos na vida”.

A professora Nayla Cristina destaca a importância da pesquisa experimental, pois “atualmente há várias pesquisas sobre anorexia, álcool, com drogatictos, várias pesquisas que se consegue trabalhar neste ambiente laboratorial, em que se tem mais controle do sujeito experimental”. Para a psicóloga, é necessário chamar o aluno para o ambiente laboratorial e tentar estimular a realização de pesquisas neste ambiente por possibilitar esse maior controle. (SG)

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