Acadêmicos de Psicologia apresentam projetos de pesquisas

Pesquisa científica

Depressão, autismo, menores em conflito com as leis são alguns dos temas abordados nas pesquisas

Qualquer área de conhecimento sempre se desenvolve através de pesquisas. Os estudantes do 7º semestre de Psicologia da UNIGRAN começaram os projetos de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC’s) e apresentaram as pesquisas em sala de aula. Os assuntos abordados são atuais como a questão do bullying, a depressão, o autismo, os menores em conflito com as leis, até mesmo a questão da maioridade penal, adoção, guarda compartilhada, alienação parental, entre outros.

Nayla Cristina Santiago da Silva ministra a disciplina de TCC II e coordenou as apresentações. Segundo a professora, este é o momento em que o projeto já está pronto, “está encaminhando para ser executado, conseguimos perceber um certo apaixonamento por este projeto, é bem gostoso porque percebemos que eles estão se aprimorando mais no tema, estão buscando, pesquisando, procurando vídeos, formas ilustrativas daquele tema. Então é muito importante verificar que estas pesquisas estão sendo desenvolvidas, estimular o desenvolvimento da profissão e também a publicação”.

A professora explica que a pesquisa tem o intuito de desenvolver a profissão e ajudar na formação acadêmica. “Faz-nos entender que se deve sair da academia sabendo fazer a pesquisa, porque seja qual for a área que eu for trabalhar, se for para área clinica eu consigo desenvolver pesquisa, se for para área organizacional eu também vou necessitar de pesquisa, então qualquer área que for, eu preciso da pesquisa para desenvolver aquela área”, garante Nayla.

A acadêmica Clediane Sales Dias optou pelo tema “Neurose obsessiva e TOC”. A estudante esclarece que “neurose obsessiva é uma estrutura de personalidade proposta por Freud em estudos iniciais e o TOC é um transtorno obsessivo-compulsivo”. Ela pretende fazer a diferenciação, apontar as diferenças e as semelhanças entre esses dois conceitos. Segundo ela, este é um assunto polêmico, “porque a psiquiatria visa a medicamentação e a psicanálise não, pois vai pela fala do sujeito, propõe a escuta do sujeito e se existe alguma cura que se dará através da palavra, do discurso do sujeito, e a psiquiatria busca um medicamento para falsear os sintomas do sujeito”.

Por meio de revisão bibliográfica, a acadêmica espera mostrar para sociedade que o transtorno é mutável, o TOC pode-se tratar, mas a neurose obsessiva não é tratada. A proposta do TCC é “fazer com que as pessoas tomem conhecimento disso para reduzir o uso de medicamentos, porque hoje as pessoas se sentem sozinhas, depressivas, tristes, buscam respostas no medicamento e elas não veem isso como sentimentos normais do dia a dia e também buscar o setting psicanalítico, que é onde realmente vai aprofundar e ver as causas, os sintomas, através da fala do sujeito”, propõe Clediane.

Pesquisa de campo

A professora Nayla afirma que a pesquisa bibliográfica é muito forte dentro da Psicologia, porém a pesquisa de campo também está crescendo. Foi o que escolheu fazer o acadêmico Breno Souza Lima Ferreira, que vai abordar o tema “Ansiedade no consultório odontológico”, por meio de uma pesquisa quantitativa com um percentual de pacientes atendidos na Clinica Odontológica da UNIGRAN.

O estudante considera que o sentimento de ansiedade é semelhante ao medo. “O que difere é que a ansiedade é um medo sem o propósito, sem o perigo real, sem o perigo eminente, então as pessoas sofrem esse medo, esse pavor antes de ocorrer o fato em si. Muita gente tem o pavor de ir ao dentista, porque é o medo da dor, medo de processos invasivos”, aponta.

Após aplicar o questionário estruturado e obter os resultados da pesquisa, Breno pretende “orientar o profissional com pacientes que tem o nível de ansiedade elevada para propor técnicas de relaxamento, fazer alguma intervenção com o curso de Psicologia para poder fazer as orientações e tratar aquele paciente com ansiedade acima do normal”.

Para Nayla, são temas que estão permeando o cotidiano e serão importantes não só para os acadêmicos aprenderem, mas também para divulgar as pesquisas. “Isso é importante para outras pessoas e outros campos de conhecimento também. Temos pesquisas interdisciplinares que estão tentando aliar as duas áreas, a psicologia e o direito como a questão dos menores infratores, a psicologia e a saúde, e outros, tentando trabalhar de forma que estimule o aluno a pesquisar e a divulgar o seu trabalho”, finaliza. (SG)

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