Comunidade indígena recebe atendimentos e orientações em ação social

Ação Social Aldeia

O atendimento jurídico sanou as dúvidas da comunidade indígena

Há nove anos a UNIGRAN, preocupada com o bem estar da população indígena, realiza o Seminário Indígena, que neste ano abordou o tema “Educação e Cultura Indígena”. Além de exposições, mesas redondas e palestras, a Instituição realizou uma ação social na Vila Olímpica da Aldeia Jaguapirú com atividades voltadas aos cuidados básicos de saúde, lazer e assistência jurídica.

Os acadêmicos do curso de Direto ofereceram orientação jurídica e se surpreenderam com a carência de informação da comunidade. “A comunidade indígena veio nos procurar para saber a respeito de pensão alimentícia, paternidade, pois muitas crianças ainda não sabem quem são seus pais biológicos. Eles têm muitas questões para serem esclarecidas e eles não têm noção da metade dos direitos que eles têm, mas agora eles estão tomando conhecimento desses direitos e também deveres a serem cumpridos”, conta a acadêmica do 9º semestre, Luciane Cristine Leite.

Para contribuir ainda mais com a comunidade indígena, o Ministério Público Federal também esteve presente na ação. Marcelo Cristóvão, representante do MPF, explica que a parceria é benéfica para a comunidade exercer sua cidadania. “Trouxemos material específico de cada ofício do MPF, por exemplo, defesa do patrimônio histórico, defesa das comunidades indígenas, do patrimônio cultural, do meio ambiente, do consumidor. Isso é uma promoção de cidadania. Quando você promove a informação, as pessoas se informam e sabem os seus direitos, e assim passam a exercer mais adequadamente e sua cidadania”, assegura Marcelo.

Saúde em Dia

A saúde também é algo essencial, por isso os acadêmicos de Odontologia fizeram orientações sobre escovação bucal. A acadêmica Iriane Peviane, do 3º semestre explica como foi feia a abordagem. “Estamos alertando a população indígena dos riscos da falta ou da má escovação dos dentes e ensinando a maneira correta da escovação. Muitas vezes eles podem fazer a escovação do jeito certo, mas enchem a escova de pasta, gerando assim o desperdício. Também estamos avaliando a saúde bucal deles”, esclarece a aluna.

Os acadêmicos do curso de Biomedicina checaram a taxa de glicemia no sangue e orientaram sobre os cuidados na hora de ingerir os alimentos. “A diabetes é uma doença silenciosa. Quando diagnosticada muitas vezes é tarde demais, havendo complicação, como a cegueira. Esse teste é pra alertar a comunidade que a doença existe e que para ser combatida deve ser tratada com boa alimentação e exercícios físicos”, alerta a acadêmica do 3º semestre, Christiane Chagas Teixeira.

Kelly Cristina Lopes, estudante do 5º semestre de Psicologia, explica que o espaço montado pelos acadêmicos do curso foi um ambiente para que as mães tenham um momento de carinho com seus filhos, fortalecendo o vínculo entre mãe e filho através do toque. “O colo, a conversa, o toque que é a afetividade mais próxima. É isso que a gente queria propiciar para a comunidade, esse contato com a mãe e filho, essa troca de carinho. É a primeira vez que venho, é um ambiente muito legal e os recursos que a UNIGRAN tem à disposição para essa ação social é excelente. E nosso objetivo foi alcançado, pois as mães vieram com seus filhos e pudemos dar esse momento de lazer para elas”, afirma Kelly.

Orientação

O curso de Farmácia fez orientação sobre os cuidados com a dengue. “Estamos ensinando as crianças através das pinturas de forma lúdica, para ajudar os próprios pais a estarem cuidando das suas casas, evitando assim a proliferação do mosquito. Dessa forma, a criança quando atingir a fase adulta, já estará consciente de como fazer a limpeza do quintal, o armazenamento de recipientes, como os vasos de plantas, entre outros objetos que o mosquito da dengue pode se reproduzir”, acredita Paula Luisa Cusinato Leitão, professora do curso.

Já o Núcleo de Atendimento Social à Comunidade (NASC) da UNIGRAN em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) deu orientações sobre o benefício do Bolsa Família, programa de transferência de renda para famílias de baixa renda, e também fizeram o recadastramento dos indígenas que já são beneficiários do programa além de orientá-los a comparecer no CRAS da aldeia para efetivar o cadastro.

Eliana Vargas Machado, que esteve visitando e aproveitando a ação comentou sobre o evento. “Eu achei muito bom. A UNIGRAN desde sempre se importando com a gente. Isso é uma coisa muito boa para a comunidade, principalmente para as crianças. Isso ajuda muito no desenvolvimento. Eu participo todas vezes com os meus filhos, é um momento de lazer que raramente temos a disposição”, considera.

Graziela Ferreira Fernandes menciona o cuidado e a atenção que os acadêmicos tiveram ao abordar seu caso. Mãe indígena de 21 anos, Graziela foi à busca de orientação jurídica. “Entrei com um processo contra o pai da minha filha para dar pensão alimentícia. Os acadêmicos conversaram comigo e deram total apoio e esclareceram muitas coisas que eu tinha dúvida. O serviço prestado aqui realmente é de qualidade”, avalia.

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