Acadêmicos de Arquitetura fazem exposição “Retrato de família”

Exposição

Os painéis estão expostos no bloco IV da UNIGRAN

A família sempre foi assunto que interessou e interessa a todos. Mostrar sua história, suas origens traz consigo uma dimensão biológica, espiritual e social. Com a proposta de resgatar o passado, acadêmicos do 7º semestre de Arquitetura da UNIGRAN confeccionaram painéis para exposição “Retrato de família”, mostrando, de forma lúdica, a história da família de cada aluno por meio de fotos e fatos importantes.

Luzia de Cassia Pereira Souza Arnez é professora da disciplina de Técnicas Retrospectivas, que trata da recuperação e do patrimônio histórico edificado. Ela explica que “nós temos a produção de Arquitetura Contemporânea, acontece que o contemporâneo vai se tornar um passado e esse passado precisa ser valorizado e reestruturado para que fique como referência”.

Durante a disciplina, os estudantes estudam os períodos da Arquitetura desde a idade das cavernas até Arquitetura Clássica. “Em cada período da história, são deixados exemplares para contar a história não só da Arquitetura, mas do povo, da cultura, da arte, das vivências, dos saberes de uma época. Então, a edificação consegue preservar isso”, esclarece a professora.

Um dos objetivos da atividade complementar foi “para que os acadêmicos valorizem o que é do passado, eles precisam conhecer a história das próprias famílias. Eu pedi para que eles trouxessem o ‘Retrato de Família’ para trabalharem este valor, primeiro da família e depois, com o valor do outro que é a preservação do patrimônio edificado”.

A acadêmica Isaura Martins dos Santos Souza foi buscar a história da sua família desde a 4ª geração. “Fiz uma pesquisa sobre o que aconteceu de importante na história da minha família. Depois quis ilustrar parte da história, pois a gente não tinha foto, não tinha registro e contar as coisas que aconteceram de uma forma mais atual, como se fosse uma página no facebook”, define.

Para a estudante foi interessante fazer esta pesquisa, “porque parte da história da família nem os meus parentes conheciam e eu consegui achar uns documentos bem antigos, da época da imigração em 1800, que eles vieram da Bahia, na verdade eu sou descendente de escravos, eu encontrei parte da história em documentos digitalizados”.

A professora Luzia pediu aos alunos que trouxessem os painéis de uma forma bem lúdica. Ela considera que “este é o trabalho do arquiteto, transformar a própria história de forma lúdica. Já podemos perceber que as pessoas que estão passando pela exposição se divertem bastante”.

Os que não têm a referência de fotografia real, a professora sugeriu para que trouxessem algo que representasse a região de onde veio a família, de forma livre. Foi o caso do acadêmico Juliano Leite Lima. “Minha família veio do Paraguai, eu procurei ilustrar a forma que eles vieram para Dourados, o modo que se conheceram e as inovações que eles trouxeram, aprenderam aqui”, expõe.

Juliano conta que a mãe veio para estudo e o pai já morava na cidade. “A respeito disso eu coloquei a imagem como eles se conheceram no baile, minha mãe veio para estudar em um ônibus cheio, algo bem engraçado”, define.

Segundo a professora Luzia Arnez, na disciplina os estudantes fazem uma revisão do que tem no estado e depois, “fazemos viagens de estudos também para fora do estado, do Brasil. Temos o Ipham [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], que é o órgão de proteção federal e a gente leva os alunos para ter este contato direto”. (SG)

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