Alunas do Anglo integram cadastro nacional de atletas

Anglo

Dedicação mostrada pelas alunas chamou a atenção da seleção brasileira

Todos os grandes atletas começaram por algum lugar. Normalmente, antes de brilharem nos times principais, eles integraram o que é conhecido como categoria de base. Lá, podem se destacar e conquistar uma vaga nas seleções. É nesse caminho que estão três atletas do Anglo, convidadas para integrar o cadastro de atletas da seleção brasileira de handball.

Mas o convite não surgiu por acaso, como conta o coordenador do colégio, Otoniel Teles de Andrade Junior, o Tututa. “Nós participamos de campeonatos brasileiros todos os anos e os técnicos das seleções de base e adultas vão ver as meninas. A gente investe, isso não acontece por acaso. É muito gratificante para a escola poder oferecer não só o estudo, mas também o esporte”, afirma.

Segundo ele, a grande dificuldade enfrentada pelos jovens atletas é a falta de incentivo, seja da família ou mesmo do governo. “O Brasil tem uma dificuldade muito grande nisso, mas pra isso precisamos de políticas públicas diferentes. Hoje o esporte é muito tratado como social. Tem que ter essa parte, mas também tem que ter a parte técnica, de rendimento”, desabafa.

O coordenador acredita que o papel da escola é minimizar esses obstáculos. “Nós oferecemos descontos para as atletas que despontam e contratamos bons profissionais, para fazer um bom trabalho. O nosso papel é uma ação social, com o desconto, mas também uma ação técnica, que ensina o aluno a competir”, comenta.

Para as três atletas convidadas, o handball é, antes de tudo, paixão. Luana Ceolin Farias, 14; Izabela Renata Fortes Lopes, 16; e Aline Oliveira de Andrade, 14, cresceram com o esporte. O irmão de Luana era goleiro e foi assistindo aos jogos dele que ela se apaixonou pela modalidade, já Aline, foi apresentada ao esporte pelo pai, treinador. Com Izabela, a inspiração foi a irmã. “Ela foi quem me colocou no esporte, ela que falou vai lá e joga, eu me inspirei nela”, conta.

Apesar de acreditarem que o incentivo e a divulgação à modalidade ainda é pequeno, elas acreditam que a situação do handball está começando a melhorar. “Sempre a gente volta com uma boa colocação, acho que MS foi sempre muito bem representado na modalidade”, elogia Izabela.

Na opinião das atletas, o handball é uma paixão que vai durar para sempre, mas ainda é cedo para pensar em se profissionalizar. Mesmo assim, elas não ignoram os benefícios que a prática mais comprometida do esporte, durante o Ensino Médio, trouxe. “O que melhorou muito em mim foi aprender a respeitar não só o meu time, mas também respeitar os outros”, revela.

Luana destaca outros aprendizados, além da humildade. “Respeitar o próximo e ter disciplina. Porque se você faz algo errado, já tem alguém te cobrando, tem que fazer o certo”. Já Aline lembra que, além de tudo isso, existe ainda o benefício físico da prática do esporte. Por isso, Luana deixa um recado para quem sonha com o esporte. “Não pode desistir, se gosta tem que tentar”. O que conta é ser persistente. (TD)

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