Acadêmicos conquistam visibilidade internacional

Educação Física

Artigos publicados contam pontos dentro ou fora da universidade

Participar de um grande congresso já é uma experiência empolgante para muitos estudantes da universidade, mas e apresentar seu trabalho no maior congresso da sua área? Foi isso que quatro estudantes de Educação Física da UNIGRAN vivenciaram no 28º Congresso Internacional de Educação Física - FIEP 2013.

O evento acontece na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, desde 1986, e reúne profissionais da educação física de diversos países para debater os rumos da profissão, compartilhar pesquisas científicas e experiências profissionais. Foi nesse evento que a professora Zelia Milani Parizotto decidiu inscrever os trabalhos de quatro ex-alunos, já formados. Todos foram aceitos no Congresso.

“Foi um momento muito gratificante, pois foi a coroação de um trabalho desenvolvido, uma experiência muito enriquecedora”, conta a professora Zelia. Ela viajou até Foz do Iguaçu para representar três alunos que não puderam comparecer, acompanhada de Auilerson Morais Lima, 22. Seu Trabalho de Conclusão de Curso, entregue em 2011, foi um dos escolhidos.

“Futuramente, em um mestrado ou uma pós, é uma vantagem você ter um artigo publicado, ainda mais em um congresso”, opina Auilerson, que enfrentou muitas dificuldades para entrevistar as pessoas em sua pesquisa de campo. “Existiam muitas recusas, menores de idade, uma população que não pode ser entrevistada, é complicado”, afirma.

Quem também teve que superar desafios para publicar seu artigo foi Iliane Maria de Oliveira Costa, 35. Ela foi uma das alunas representadas pela professora Zelia, justamente por não conseguir encontrar tempo para viajar até Foz do Iguaçu. Durante a produção do TCC que deu origem ao artigo, ela conciliava cinco empregos, o marido e dois filhos, mas conta que tudo valeu a pena.

“Eles [os filhos] ficaram muito felizes, me abraçaram, meus esposo também falou ‘que bom que você conseguiu!’. Valeu o sacrifício, eu faria tudo de novo”, garante. Além do apoio da família, Iliane também contou com a força das idosas com quem fazia sua pesquisa e da orientadora. “A professora Zelia me incentivou muito, ela falou que meu artigo estava muito bom e que era preciso publicar, para ajudar outras pessoas”, conta.

Além de todo esse apoio, Iliane tinha outros motivos para superar os obstáculos. “Quando você entra na faculdade, quer ser reconhecido, não quer ser só mais um. Eu queria fazer a diferença, não queria só passar pela UNIGRAN”, conta. Por isso, ela aconselha aos alunos que ainda não despertaram para a pesquisa. “A pessoa tem que procurar publicar, porque soma pontos lá na frente, seja em mestrado ou doutorado, ou num concurso ou seleção de serviço. A pessoa tem que correr atrás, ser vista e ser lembrada”, aponta. (TD)

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