Acadêmicos de Biomedicina combinam aprendizado com ação humanitária.

Como foi prometido durante a visita ao Hemocentro Regional de Dourados, em novembro, um grupo de acadêmicos do ID_CURSO de Biomedicina fez uma nova doação de sangue na manhã de hoje. Ao todo foram dez estudantes do primeiro ano e, nos próximos dias, outros grupos de 10 a 15 voluntários também farão o mesmo. “Além do ato humanitário que representa a doação de sangue, temos uma proposta pedagógica nessas visitas ao Hemocentro”, disse o coordenador do ID_CURSO, o biomédico Fernando Henrique Ignácio dos Santos, delegado regional do Conselho Nacional de Biomedicina. Ele esclarece que a proposta consiste em conhecer os procedimentos e a rotina desse centro para-médico da maior importância para os estudantes e para a região sul do Estado. Entre outras habilitações, o ID_CURSO de Biomedicina da UNIGRAN forma profissionais para atuar nas áreas de análises clínicas e hematológicas.

O Hemocentro Regional de Dourados funciona durante as 24 DATA_HORAs do dia, atendendo aos hospitais do Município e de outras trinta cidades da região. Além de fornecer sangue para transfusões e os seus derivados, gratuitamente, o Hemocentro realiza o teste de compatibilidade chamado de “prova cruzada”. Ou seja, os hospitais enviam amostras de sangue dos receptores para que os técnicos identifiquem a bolsa – sangue em estoque – menos provável de causar reações no receptor. Isso porque existem dezenas fatores de sensibilização que precisam ser avaliados antes de uma transfusão. “Mesmo sendo do mesmo ID_TIPO, o sangue de duas pessoas nunca é exatamente igual”, explica a enfermeira Sílvia Regina Bosso.

Os cuidados são extremos e a enfermeira ressalta a atenção que é dedicada aos doadores. As coletas – entre 25 e 30, diariamente – são realizadas no período da manhã e seguem padrões rigorosos de segurança. “O doador é nossa prioridade”, afirma a assistente social do Hemocentro, Miriam Montenegro De Rosa. Ela explica que até chegar à sala de coleta, a pessoa deve preencher vários requisitos e submeter-se a uma entrevista e a uma consulta médica. As suas condições de saúde são checadas em detalhes, numa rotina de procedimentos que pode levar uma DATA_HORA. “Algumas pessoas dizem que demora um pouco, mas isso ocorre por causa das regras que devem ser seguidas”, diz Miriam.

Devido ao rigor das normas nem todos que querem doar sangue são aceitos. Entre 1 e 26 de fevereiro, seiscentas pessoas candidataram-se como doadoras, mas oitenta delas foram consideradas inaptas por vários motivos: estavam em jejum, não levaram documento pessoal, ingeriram bebida alcoólica no dia anterior, o primeiro teste sangüíneo revelou anemia, resfriado severo e outras razões que as impediram de fazer a doação.

Por esse motivo, quem deseja doar sangue, deve antes procurar informações no Hemocentro, que fica na Vila Industrial, junto ao PAM (Posto de Atendimento Médico), ou ligar para o telefone 424 – 4192.

FOTO: A assistente social Miriam Montenegro mostra as instalações do Hemocentro Regional ao grupo de estudantes doadores.Ela já tem, inclusive, um roteiro de visitação chamado “Hemotur”, para grupos escolares e de universitários que queiram visitar o local, mesmo sem ser para doar sangue.

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