Professora da UNIGRAN lança segundo livro com a temática de pesquisa qualitativa
O livro já está disponível para leitura e pesquisa na biblioteca da Instituição
Este já é o segundo livro da mestre em Ciências da Saúde, Zeina Hassen Mustafa. A primeira obra lançada em 2011 buscava respostas para as dúvidas mais frequentes de pesquisadores e estudiosos quanto a pesquisa qualitativa. Depois de sanadas as dúvidas a professora traz nesta obra chamada “Registro Padronizado do DisID_CURSO: nova proposta metodológica para pesquisas qualitativas”, uma nova sugestão de método de pesquisa. “Esse livro vem propor uma nova maneira de registrar as entrevistas realizadas durante a pesquisa, na verdade o livro traz uma nova proposta metodológica para essas pesquisas, no sentido de produzir entrevistas similares que facilitam a posterior análise de conteúdo”, explica Zeina. De acordo com a professora, a pesquisa qualitativa é mais rica e os dados conquistados são mais densos, “nessa pesquisa procura-se analisar percepções. Fazer um estudo qualitativo tem este olhar diferenciado, existe uma permanente interação entre o pesquisador e pesquisado, na busca por aspectos descritivos, por isso é mais adequado que seja realizada a entrevista para coleta de dados”, afirma. A proposta trata de uma técnica que facilitará o momento do registro, “proponho no livro um passo a passo. Então, na primeira fase é a construção de um roteiro e este roteiro permitirá que o entrevistador possa ir registrando estruturadamente, em uma sequência de acordo com os tópicos do roteiro, de forma que ele vai selecionar, anotar na verdade, trechos e pedaços do disID_CURSO do entrevistado que sejam relevantes para o objeto da pesquisa, para que ele não precise transcrever toda a entrevista depois, sendo que algumas coisas ali não fazem parte do objeto do estudo”, esclarece a autora. O método de pesquisa qualitativa proposto por Zeina pode ser utilizado em qualquer área. “Todas as áreas da saúde e todas as demais áreas podem e devem realizar estudos qualitativos. Porque só este olhar diferenciado é capaz de responder diferentes questões”, completa. (IO)
