XX Semana Pedagógica discutiu a conciliação da infância e da educação em tempo escolar

Além de palestras e oficinas a semana contou com apresentações culturais
O pedagogo tem uma ampla função na educação básica, ele pode ser professor da educação infantil, professor do ensino fundamental, gestor da escola ou gestor municipal. Com a ampliação do ensino fundamental para nove anos esses campos de atuação também podem estar diretamente ligado à implantação da lei, tanto em termos de gestão para implementação, quanto em termos de trabalho pedagógico na sala de aula com a criança. Devido à mudança, as crianças acabam entrando mais cedo na escola, e isso requer do educador uma preparação do tempo pedagógico. A mestre em Educação Clair Moron dos Santos Munhoz explica, “a organização do tempo é necessária considerando a nova dimensão do ensino fundamental, que agora é de nove anos. A ideia é se pensar no tempo de infância durante os nove anos, e o tempo pedagógico, como conciliar esse tempo de forma que atenda as necessidades de ser criança”. Ou seja, ao entrar no primeiro ano a criança ainda não está suficientemente preparada para encarar uma rotina de aprendizagem, é necessário que haja ludicidade. Para isso o professor precisa de uma rotina, “o professor deve considerar os instrumentos legais, a organização do espaço, o ambiente, o currículo e o planejamento desse trabalho pedagógico. Através da rotina se estabelece os conteúdos que precisam ser trabalhados, a frequência, e o aprofundamento”, fomenta Munhoz. A alteração do ensino fundamental veio para melDATA_HORAr a situação educacional do país, como conta a Drª Elisangela Alves Scaff, “o Brasil é um dos países em que a criança fica menos tempo na escola. Para que o país se torne mais desenvolvido socialmente, já que economicamente ele está entre os mais, é preciso que a criança permaneça mais tempo na escola”. Mas Scaff alerta, “se as escolas continuarem com essas práticas cristalizadas, se não mudarem as práticas, não adianta entrar com seis ou com quatro anos que as crianças não vão aprender do mesmo jeito”. A participação dos acadêmicos foi altamente relevante durante a semana, já que em breve eles estarão atuando. Wesliane Alves Pracidelli garante ter sido uma grande experiência, “aprendi bastante porque nós temos que ter uma visão da profissão da qual escolhemos. É uma profissão que você vai ensinar e temos que se adequar a ela. Com as novas leis da idade, precisamos estar bem cientes”.(IO)

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