Simpósio esclarece dúvidas de profissionais e acadêmicos de Farmácia

Secretária, durante palestra, alerta sobre irregularidades das empresas de serviços de saúde
A Vigilância Sanitária juntamente com o ID_CURSO de Farmácia da UNIGRAN realizou o 1° Simpósio de Vigilância Sanitária e o 1º Seminário de Vigilância de Medicamentos sujeitos a controle especial. De acordo com o coordenador do órgão público em Dourados, Vili Schulz, o evento foi programado devido as dificuldades na quais os fiscais esbarram no dia a dia. “O sistema de controlados é via internet, ele gera muita dúvida, é bem complicado. Muitas vezes não bate o estoque físico com o estoque da internet, então fizemos esse evento direcionando o assunto aos controlados, por causa da dificuldade”, explica Schulz. Adam Macedo Adami, farmacêutico bioquímico, membro do Conselho Estadual Anti-drogas e Fiscal da Vigilância Sanitária Estadual, foi quem esclareceu aos acadêmicos e profissionais as dúvidas frequentes. “Existe uma legislação federal para o controle da prescrição e da dispensação de medicamentos. É exigido o cadastro dos prescritores e, em relação à farmácia, existe uma fiscalização da retenção das receitas e da entrega dos balanços”, afirma. O especialista ilustra como é o procedimento, “o médico vai com base no medicamento que irá prescrever, ele deve usar a receita adequada. Temos o receituário amarelo, azul e branco dependendo do medicamento ele vai emitir uma dessas cores. O farmacêutico só pode vender o medicamento se for a receita adequada e se todos os itens da receita estiveram devidamente preenchidos”. Caso o processo não seja realizado corretamente A farmácia ou drogaria pode ser autuada, e pagar uma multa, “a farmácia pode ter o armário de psicotrópicos (remédios controlados) interditado, e também pode ser interditada. Já o farmacêutico pode responder um processo ético no Conselho regional de Farmácia”, garante farmacêutico bioquímico. Outro tema abordado foi o de resíduos de serviços de saúde, tratado pela diretora presidente do Instituto do Meio Ambiente de Dourados (IMAM) e Secretária do Meio Ambiente, Valdense Carbonari Barbosa. Segundo a secretária, o município tem a obrigatoriedade e o compromisso de fazer a coleta desses resíduos, mas a partir de 2014 o gerador dos resíduos é quem terá que dar um destino certo para esses resíduos. A diretora presidente do IMAM conta que 370 empresas de serviços de saúde de Dourados foram notificadas a elaborarem um plano de gerenciamento de resíduos de saúde, porém, “apenas 101 protocolaram juntamente com a licença ambiental. Então temos uma série de irregularidades por parte das empresas de saúde”, alerta. O simpósio foi uma parceria que auxiliou os acadêmicos e profissionais entenderam o funcionamento e o trabalho da vigilância. Para Leandro César Ritter, aluno do último ano de Farmácia as palestras foram imprescindíveis para frisar os assuntos de sala de aula e estágios, “para nós do último ano foi bom porque nós já passamos pelo estágio na Farmácia Escola, e já tínhamos visto sobre as receitas. As palestras complementaram o que vimos, não restam mais dúvidas”. (IO)

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